A Suíça passou a exigir teste negativo e quarentena a todos os cidadãos que viajem de Portugal, mesmo vacinados ou recuperados da covid-19, por causa da presença em território português da variante Ómicron.
A inclusão de Portugal, pelas autoridades de saúde suíças, na lista de países com variantes “de preocupação”, como a Ómicron, vigora a partir desta terça-feira, um dia depois de Portugal ter confirmado a existência de 13 casos desta variante do coronavírus.
De acordo com as regras definidas pelas autoridades suíças, à chegada ao país, qualquer pessoa proveniente desta lista de países e que tenha mais de 16 anos deve apresentar teste negativo (rápido antigénio ou PCR), mesmo que esteja vacinada ou que tenha recuperado da covid-19.
O teste PCR ou antigénio deve ser repetido entre o 4.º e o 7.º dias em território suíço, segundo as autoridades.
Todos, mesmo as crianças, devem ainda preencher um formulário de entrada e completar uma quarentena de dez dias. A regra também se aplica aos recuperados e vacinados. As medidas aplicam-se não só às fronteiras aéreas, mas também terrestres.
Desde esta terça-feira, além de Portugal, passaram a fazer parte desta lista de países, elaborada pelas autoridades suíças, o Canadá, o Japão e a Nigéria, que se juntaram a cerca de duas dezenas de outros onde circulam “variantes de preocupação”.
A entrada em território suíço de cidadãos destes países deve ser de imediato comunicada as autoridades do respetivo cantão.
As autoridades portuguesas confirmaram na segunda-feira a presença em território nacional de 13 casos da Ómicron, a nova variante do coronavírus, que terão resultado de uma viagem recente à África do Sul de uma das pessoas infetadas.
Esta nova variante genética do coronavírus, inicialmente identificada na África do Sul e em alguns países da África Austral, foi já identificada também nos últimos dias em alguns países europeus.
De acordo com o site da embaixada da Suíça em Portugal, “o Ministério suíço da Saúde OFSP classificou Portugal como sendo um País onde circula uma variante preocupante”, e por isso “o Conselho Federal recomenda de renunciar às viagens com destino a Portugal”, cita o Jornal de Negócios.
ZAP // Lusa