PS bate a direita. Com o chumbo do Orçamento, PCP cai e Chega solidifica 3.º lugar

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António Pedro Santos / Lusa

António Costa no início da sua intervenção no XXIII Congresso Nacional do PS

O PS vale mais do que toda a direita junta. Uma nova sondagem, publicada este sábado, revela que o chumbo do Orçamento do Estado para 2022 fez cair o PCP e crescer o Chega, enquanto o PS aumenta vantagem em relação ao PSD.

Se as eleições legislativas fossem hoje, o Partido Socialista sairia vencedor, com 40%. Apesar de a esquerda continuar a ser maioritária no Parlamento, a CDU passaria para quarto lugar, com 6% das intenções de voto, enquanto o Bloco de Esquerda, com 5%, ocuparia o sexto lugar. Já o PAN ficaria com 2%.

À direita, o PSD continuaria a ser o partido mais votado, sem ir além dos 26%. O Chega, com 10%, tornar-se-ia a terceira força política. O Iniciativa Liberal, com 2%, melhoraria ligeiramente o seu resultado, ao contrário do CDS, que obteria o pior resultado de sempre: 1%.

Segundo a sondagem ExpressoSIC, 6% não sabem ou não respondem e 2% preferia votar em outros partidos.

O estudo de opinião conclui assim que a esquerda – PS, BE, PCP e PAN – obteria 53% dos votos, enquanto os partidos da direita (PSD, Chega, IL e CDS) não conseguiriam mais do que 39%.

Os socialistas não conseguiriam uma maioria absoluta, mas ficariam com uma vantagem de 14 pontos percentuais sobre o maior partido da oposição.

Governo com nota negativa

O PS consegue bons resultados, mas o Governo não pode respirar de alívio. A avaliação da atuação do Governo piorou em relação à sondagem de abril, situando-se pela primeira vez em território negativo.

Situa-se agora nos 48%, com uma queda de 11 pontos percentuais nas avaliações positivas (para 42%), a par com a subida das avaliações negativas de 10 pontos.

Em relação ao primeiro-ministro, António Costa, os inquiridos avaliam-no, numa escala de zero a dez, com uma avaliação de 5,4.

Todos os outros líderes partidários também caem: Rui Rio situa-se nos 4,3, Catarina Martins nos 4, André Ventura nos 3,9, Francisco Rodrigues dos Santos nos 3,8, Jerónimo nos 3,7, João Cotrim de Figueiredo nos 3,7 e Inês Sousa Real nos 3,2.

Intocável, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, é o único político que mantém a mesma avaliação: 7,1.

A sondagem foi realizada entre dias 26 de outubro a 1 de novembro pelo ICS e o ISCTE, com uma margem de erro de 3,5%.

Liliana Malainho, ZAP //

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5 Comments

  1. O PS outra vez? Mais PS? E o desenvolvimento económico e social de Portugal para quando será. E se os portugueses não pretenderem evoluir social e economicamente? Em Portugal ainda há pessoas a Morrer de Frio em suas casas. …em termos macroeconômicos, a pergunta 1 milhão de dólares é, e se os portugueses regredissem de vida e tornarem-se uma “ Comunidade Amish” tipo Pensilvânia!!!!

  2. Mais PS, mais mentiras sobre planos de saúde, educação, segurança e desenvolvimento! Será que o covid vindo de um regime comunista tenha trazido alguma dose de política à mistura? Mas mesmo assim até os próprios chineses viraram costas no que toca a economia ao comunismo e é vê-los de vento em popa a desenvolverem-se, por cá pelos vistos o povo está contente com a desgraça.

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