O estudante português na República Checa que estava desaparecido desde a madrugada de sábado foi encontrado morto, esta segunda-feira, numa claraboia do prédio onde habitava, na cidade de Plzen.
O jornal checo Krimi Plzen adiantou que o corpo encontrado se trata do estudante português de Medicina, de 19 anos, que estava desaparecido desde a madrugada de sábado, após a ida a uma discoteca.
Segundo o jornal, Tomás Alcaravela morava num apartamento no último andar do prédio. Citando testemunhas, o Krimi Plzen indica que o apartamento dava acesso direto à claraboia, onde o corpo foi encontrado.
De acordo com o Jornal de Notícias, as autoridades checas já confirmaram, esta terça-feira, que o cadáver encontrado pertence ao jovem, natural de Abrantes. A causa da morte será agora determinada pela autópsia.
Em comunicado, a Universidade Karlova, o estabelecimento de ensino checo que o jovem português estava a frequentar, também confirmou a morte de Tomás Alcaravela. “Neste momento difícil, toda a faculdade de Medicina compartilha o luto com os seus pais, colegas e amigos”, pode ler-se.
Contactada pela agência Lusa, fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) disse que a situação está a ser acompanhada pela Embaixada de Portugal em Praga.
“A Embaixada de Portugal em Praga continua a acompanhar as diligências das autoridades policiais checas, que prosseguem”, observou.
Segundo alguns colegas e amigos, o jovem esteve desaparecido desde a madrugada de sábado, após a ida a uma discoteca e de ter sido visto a entrar no apartamento, por volta das 05h00.
Os amigos contactaram as autoridades locais no domingo a dar conta deste desaparecimento, após se aperceberem que este não era visto desde que entrara no apartamento.
Além da polícia e das associações de estudantes, os amigos comunicaram este desaparecimento à Embaixada de Portugal em Praga.
De acordo com o Jornal de Abrantes, Tomás Alcaravela é filho do conhecido cardiologista Jorge Alcaravela e neto de Silvino Alcaravela, antigo gestor hospitalar no Hospital de Abrantes e no Centro Hospitalar do Médio Tejo.
ZAP // Lusa