Vila Mova de Gaia está prestes a ter uma nova maternidade. Espera-se que as obras fiquem concluídas em dezembro deste ano. O funcionamento deverá ter início em janeiro de 2022.
Rui Guimarães, presidente do Conselho de Administração, reitera, em declarações ao JN que em “janeiro de 2022” quer ver lá nascer o primeiro bebé. Esta foi a promessa feita ao primeiro-ministro, António Costa, durante a última visita, ainda no verão.
As obras da maternidades estão agora bastante avançadas. Diariamente, com exceção do domingo, trabalham meia centena de operários, e já há cerca de sete mil metros quadrados que estão compartimentados.
Assim que terminarem os trabalhos, a área Materno-Infantil da Unidade II, que funciona no centro de Gaia, será transferida para o piso 3 do hospital, no Monte da Virgem.
Já no centro da cidade, no prédio alugado à Misericórdia, o presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, pretende uma nova funcionalidade, com a criação de uma Unidade de Cuidados Continuados.
A maternidade promete ser uma estrutura de excelência, adaptada aos novos tempos e às exigências de um concelho populoso, com mais de 75 mil mulheres em idade fértil.
A lista de serviços inclui uma urgência Obstétrica e Ginecológica; bloco de partos (nove salas de parto individual), bloco operatório, com duas salas, contíguo ao bloco de partos; unidade de Neonatologia; internamento de Ginecologia e Obstetrícia e berçário, com 34 quartos; internamento de Pediatria e Cirurgia Pediátrica (14 quartos).
No internamento de Obstetrícia, “específico para parturientes”, caberão 20 quartos individuais, que também podem acomodar os pais até três dias. Para as mães que vivam longe, e cujos recém-nascidos precisem de cuidados diários, haverá dois T0, que poderão ser utilizados até três meses.
Os quartos das progenitoras terão banheiras para a aprendizagem imediata dos procedimentos relativos ao banho dos bebés.
A cereja no topo no bolo é o facto de alguns quartos terem vista para o mar.
O município de Gaia tem uma média anual de 1600 partos, mas vão estar reunidas condições para o número subir a partir do próximo ano.
Eh, pá… querem ver que o Costa ficou confundido? A maternidade não foi prometida aos habitantes de Coimbra…??