Depois de o juiz que está a julgar o ex-presidente do Banco Espírito Santo (BES), no âmbito da Operação Marquês, ter recusado suspender o julgamento, Francisco Proença de Carvalho critica a decisão. O julgamento continua esta sexta-feira.
Francisco Proença de Carvalho, advogado de defesa de Ricardo Salgado, criticou o coletivo de juízes pela recusa em suspender o processo devido ao diagnóstico de Alzheimer do antigo banqueiro.
“Não foi o Dr. Ricardo Salgado que decidiu ter esta doença”, afirmou o advogado, citado pelo Observador, pedindo aos Tribunais que “não julguem como se estivessem numa rede social, como se estivessem numa caixa de comentários de um tablóide”.
“Peço respeito por isso. O Dr. Ricardo Salgado, ao longo dos últimos sete anos, batalhou e tem batalhado pela sua defesa. Infelizmente neste momento aconteceu o que aconteceu, está demonstrado, é inequívoco”, acrescentou, garantindo que a defesa vai “batalhar” pela “demonstração da verdade” e pela “preservação da dignidade humana”.
Após cerca de um mês de interrupção, a retoma do julgamento de Ricardo Salgado está agendada para esta sexta-feira, 22 de outubro, com as audições das últimas testemunhas (Jean-Luc Schneider, Alain Rukavina e Ricardo Gaspar Rosado de Carvalho), sendo que para o mesmo dia estão já previstas as alegações finais.
Salgado responde neste julgamento por três crimes de abuso de confiança, devido a transferências de mais de 10 milhões de euros no âmbito da Operação Marquês, do qual este processo foi separado.
Não tinha Alzheimer quando roubou, nem quando foi de férias não sei para onde, este ano…
Isto é treta da Defesa, que quer o coitadinho livre de culpas.
Neste caso, este ladrão de repente decidiu ter alzheimer!
Só falta é a justiça ir na conversa!
Se não foi o arguido que decidiu ter Alzheimer, devem ter sido os advogados (ou o padre que hoje apareceu na TV sem qualquer vergonha a defender o “coitadinho” do Salgado)!…