Presidente da CONMEBOL pede que as finais da Libertadores e da Sul-Americana tenham paragem maior do que o previsto.
As substituições permitidas já são mais (de três passaram para cinco, na generalidade) e agora o intervalo também poderá ser maior. Pelo menos na América do Sul.
As finais deste ano das duas maiores competições sul-americanas de clubes, a Taça dos Libertadores e a Taça Sul-Americana, poderão contar com um intervalo de 25 minutos.
Alejandro Domínguez, presidente da CONMEBOL, enviou nesta quinta-feira uma carta à FIFA, pedindo precisamente que o intervalo de cada uma dessas finais tenha mais 10 minutos do que o habitual.
O líder da entidade que regula o futebol na América do Sul gosta do que vê no Super Bowl, a final da National Football League, o principal campeonato de futebol americano. O intervalo do Super Bowl inclui sempre um pequeno concerto musical, de um ou vários artistas conhecidos em todo o mundo.
Um intervalo maior “permitiria um espetáculo artístico de alta qualidade aos adeptos presentes e aos que acompanham a transmissão televisiva, tal como acontece noutros desportos”, escreveu Alejandro Domínguez.
Além disso, o descanso dos futebolistas também é evocado neste pedido.
A FIFA ainda não respondeu à CONMEBOL.
A primeira final é a da Taça Sul-Americana: no dia 20 de novembro, RB Bragantino e o Atlético Paranaense, que até ao mês passado era orientado por António Oliveira.
A final da Taça Libertadores, uma semana depois, vai juntar os dois últimos vencedores do torneio: o Flamengo, que em 2019 foi campeão sob o comando de Jorge Jesus, e o Palmeiras, que no início deste ano levantou o troféu, orientado por Abel Ferreira – que vai estar na final pela segunda vez consecutiva.
Ou seja, todos os clubes envolvidos nestas duas finais são brasileiros.