O Sporting deu hoje uma boa resposta ao momento algo difícil por que atravessava, ao golear o Gil Vicente, em Barcelos, por 4-0, na quinta jornada da Primeira Liga.
Os “leões” entraram no Estádio Cidade de Barcelos com três empates e apenas uma vitória no campeonato e, depois de um empate “aziago” na quarta-feira, para a Liga dos Campeões, na Eslovénia, com o Maribor (1-1), era difícil pedir melhor adversário do que o Gil Vicente, que caiu para o último lugar da tabela classificativa.
Aos 11 minutos, o Sporting já ganhava por 2-0, golos de Adrien e Nani, e ao intervalo o resultado pecava por escasso, tal foi o domínio “leonino” nos primeiros 45 minutos e o completo desnorte da equipa da casa: um desastre a defender, uma nulidade a atacar.
Os gilistas reagiram na segunda parte e podiam ter reduzido, mas depois de alguma desconcentração e de Marco Silva ter mexido na equipa, o Sporting voltou a controlar o jogo e marcou por mais duas vezes, por Slimani (69) e Carrillo (83).
O treinador sportinguista procedeu a três alterações no “onze”, uma obrigatória, a entrada do defesa esquerdo argentino Jonathan Silva, dado o castigo de Jefferson, e duas por opção: João Mário em vez de André Martins (que nem no banco se sentou) e Capel no lugar de Carrillo.
E, se mantiver o nível hoje exibido, dificilmente João Mário sai da equipa: o jovem médio fez várias assistências, duas delas deram golo, e o seu futebol tem o “perfume” que o meio campo leonino precisava.
José Mota teve que mexer na defesa (os centrais Pecks e Enza-Yamissi foram expulsos na última jornada), colocando o defesa esquerdo Evaldo no eixo defensivo ao lado de Gladstone, dois ex-leões, e a defesa “tremeu” por todo o lado.
O Sporting foi letal a aproveitar uma temporária superioridade numérica (Luan era assistido fora de campo) e, com espaço na zona central, onde faltava o “trinco” gilista, Adrien “disparou” de fora da área, sem hipótese de defesa para Adriano Facchini (10 minutos).
No minuto seguinte, já com Luan em campo, Nani combinou bem com Adrien e rematou também de fora da área, forte e colocado, fazendo o segundo dos “leões”.
Só dava Sporting e a passividade quase total da defesa gilista era “mascarada” pelo seu guarda-redes, que, no mesmo minuto (25), evitou por duas vezes o terceiro do Sporting, parando um remate fortíssimo de Capel e, depois, travando uma ainda mais clara oportunidade de golo, com Slimani completamente isolado a rematar contra o brasileiro.
José Mota trocou de extremos ao intervalo e o Gil Vicente cresceu com a entrada de Diogo Viana, tendo ficado perto de marcar por Marwan, após canto de César Peixoto.
William Carvalho, que continua a não conseguir atingir o patamar exibicional da época passada, saiu para dar lugar a Rosell (63) e Carrilo entrou para o de Capel (71).
Entre as duas substituições, os “leões” chegaram ao terceiro, por Slimani, muito bem assistido por João Mário (69 minutos).
Montero voltou ao estádio onde marcou pela última vez para o campeonato, em dezembro de 2013, mas não conseguiu quebrar a “seca” de golos, tendo o último tento do Sporting pertencido a Carrilo, que só teve que encostar após nova assistência de João Mário (83).