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Multinacional de Castelo Branco não consegue contratar (nem com aumento dos salários e transporte grátis)

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Aptiv / Facebook

multinacional APTIV

A multinacional APTIV é a maior empregadora da região de Castelo Branco.

A multinacional APTIV, a maior empregadora da região de Castelo Branco, precisa de trabalhadores, mas não consegue contratar a mão-de-obra necessária. Nem mesmo o transporte gratuito e o aumento de 5% nos salários, está a atrair funcionários para a empresa.

A APTIV (antiga Delphi) dedica-se à produção de cabos eléctricos para automóveis, mas “está a enfrentar uma das maiores crises dos seus 37 anos de existência: a falta de mão de obra”, como reporta o Jornal de Notícias (JN).

A multinacional alemã precisa de trabalhadores para dar seguimento a dois projectos no âmbito da fabricação de cabos para os motores eléctricos das marcas INEOS e Maserati.

“As pessoas vêm às entrevistas, mas dão negas“, conta ao JN o dirigente do Sindicato Nacional da Indústria e Energia, Francisco Matias, que trabalha na empresa há 22 anos.

“Estamos com 1300 operários, mas esta fábrica precisa de mais cerca de 300 para os novos projectos”, refere, salientando que “em Julho, vieram 400 pessoas a entrevistas e só 13 aceitaram ficar”.

Salário-base nunca teve “um valor tão alto”

A empresa já aumentou o salário-base para os 700 euros, o que constitui “um aumento na ordem dos 5%”, como nota Francisco Matias, realçando que “nunca aconteceu valor tão alto”.

“É mais uma forma de atracção, o que está a gerar algum descontentamento porque os que trabalham há mais anos recebem abaixo desse valor”, conta ainda o sindicalista que teme que a multinacional possa deixar a região, desviando “a laboração para países de mão-de-obra mais barata”.

Esse cenário seria “desastroso para a região”, aponta ainda.

Além do aumento salarial, a APTIV também aluga autocarros para fazer o transporte gratuito de trabalhadores de outras zonas, como a Covilhã e o Fundão, mas nem isso ajuda a atrair pessoas.

Entretanto, a multinacional tem “recorrido também a cidadãos do países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP), muitos com formação superior” para preencher a falta de trabalhadores, como explica o JN.

ZAP //

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12 Comments

  1. “As pessoas vêm às entrevistas, mas dão negas“ , porque trabalhar para alemães não é a mesma coisa que trabalhar para portugueses. As pessaos recusam o trabalho porque para trabalhar para alemães, preferem ir para a Alemanha e ganhar mais. E trabalhar para alemães não é mau em si, mas tem de ser bem pago, porque podem ter a certeza que essa empresa vai sugar os trabalhadores até ao tutano.

    • Sr. Zé concordo em absoluto consigo.
      Esta multinacional, como muitas outras no nosso pais, apenas precisam de mão de obra sem qualquer especialização portanto pensam que pagar 700 é uma “loucura” e as pessoas até deviam estar agradecidas…
      Se esta noticia pretendia dar a ideia de que os Albi castrenses são preguiçosos enganaram-se os Albi castrenses são orgulhosos e acham que pagar 700 Eur é baixo demais. PONTO !
      Aproveitem e aumentem os trabalhadores que ainda têm salarios abaixo dos 700.
      E já agora fica a questão qual é o salario de um trabalhador fabril para a mesma função na alemanha ???

      • O salário mínimo na Alemanha é aproximadamente 1500 euros brutos.
        Um funcionário numa fábrica necessida de algumas qualificações e o salário deve começar nos 2000 euros brutos, o que ainda é muito abaixo do salário médio na Alemanha (4000 euros brutos).

        • Sr. Zé na verdade o salário mínimo alemão foi afixado este ano em 1585 €.
          Pouco mais de 19000€ ano sem sub férias e sem sub natal
          Já agora continuemos a comparação
          Em Espanha são 1108€…
          Em Portugal são 665€…
          Quer dizer que nós portugueses trabalhamos menos ? 🙂

          • Para se ser completamente honesto, em Espanha o salário mínimo são 950€ (×14, o que dá os tais 1108€) e em Portugal são 665€ x14, o que dá uma média de 775€/mês.

    • Não me recordo de ver qualquer menção de que a multinacional é alemã.
      Provavelmente terá confundido o comentário do Sr. Zé que alude á administração da APTIV na unidade de Castelo Branco ser alemã.
      A utilização da Alemanha neste contexto de critica ás opções de contratação deste empresa serve apenas de bitola para compararmos duas realidades salariais, a realidade alemã é referência na Europa.
      O melhor exemplo como comparação é a Autoeuropa em que os salários portugueses ainda que longe dos colegas alemães estão cima da média portuguesa que ronda aos 1000 EUR

  2. Pois é z pois é… O tuga curte pouco trabalhar é o que é! Então! Um aumento DRÁSTICO de 5%!? Isto é desespero da parte da empregadora! Como dizem os meus amigos streamers: OMG! (Que eu não digo nada disso!) Não, eu não digo nada disso! Eu quero pouco de tudo o que é inglês, nós aqui é o português só! E o português do Brasil nem é português crl, que eles nem crl sabem dizer! Apesar de terem uma economia mais forte que a nossa! Quer é que isso importa!? Vamos subir o ordenado minimo para os 1500 cumálemanha e tá feito, jogo feito nada mais! Ohpa, vendam-se caro amigos, cumás putas da cobra dourada

  3. Epá, parei de ler, quando li «já aumentou o salário-base para os 700 €». Com esta conversa toda e do esforço do aumento de 5% e blábláblá, ainda pensei que a empresa pagasse para aí uns 900 € ou 1.000 € e que estranhasse ninguém querer aceitar. Ó meus amigos, o salário mínimo está poucas centenas de euros abaixo desse valor e assim sendo, mais vale não trabalhar e continuar a receber o subsídio de desemprego. Mas quem é que se vai chatear por mais 40 € ou 50 € mensais? A empresa está admirada com a dificuldade em contratar? Eu é que estou admirado com a admiração da empresa.

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