O Estado arrecadou cerca de 147 milhões de euros em cobrança coerciva nos três primeiros meses de 2021, descida que corresponde a mais de 50% num ano e perfaz o valor mais baixo desde 2009.
Segundo avançou o Jornal de Negócios, esta situação deveu-se ao facto de o Governo ter suspendido os processos de execução fiscal até 31 de março de 2021 e criado planos prestacionais automáticos para dar mais margem de tesouraria às famílias e às empresas para fazer face à pandemia.
A conta provisória do Estado referente ao primeiro trimestre de 2021 revelou que as dívidas em processo de execução ascenderam a 147 milhões de euros, uma descida de 52% face ao mesmo trimestre de 2020, quando se arrecadaram 305 milhões de euros. Em 2020, alcançou-se o valor mais alto da última década.