Paulo Novais / Lusa
Casos mais recentes são de Pepe, Deco e Liedson, mas outros três brasileiros também já representaram a seleção portuguesa.
Fernando Santos disse, desde cedo, que não iria “pedir” naturalizações para a seleção portuguesa mas também tem garantido que não exclui estrangeiros que já estejam naturalizados. Nesse contexto, Otávio foi convocado pela primeira vez para representar Portugal.
O médio do FC Porto nasceu no Brasil, tem 26 anos e está em Portugal desde os 19 anos, sempre com ligação ao clube do Dragão. Ainda jogou pelo Vitória de Guimarães durante uma época e meia, mas por empréstimo do FC Porto.
Otávio, se jogar, será o sétimo brasileiro a representar a principal seleção portuguesa de futebol.
O caso mais recente aconteceu já com Fernando Santos como selecionador nacional. Dyego Sousa, na altura ao serviço do Sporting de Braga, foi chamado em 2019 e tornou-se no primeiro futebolista naturalizado a ser convocado por Fernando Santos.
Antes, os três casos que estão mais “frescos” na memória dos portugueses: Deco, Pepe e Liedson.
O primeiro destes três foi Deco, a figura do FC Porto na altura. Curiosamente estreou-se contra o Brasil, num jogo particular realizado em 2003.
Quatro anos depois foi a vez de Pepe, que tinha deixado o FC Porto poucas semanas antes para reforçar o Real Madrid. O brasileiro Luiz Felipe Scolari era o selecionador de Portugal nestas duas estreias.
Em 2009 estreou-se Liedson. Chamado por Carlos Queiroz, o avançado do Sporting teve no entanto uma passagem muito curta pela seleção portuguesa.
A estes cinco brasileiros convocados – todos no século XXI – juntam-se dois, que foram chamados há algumas décadas.
O primeiro foi Lúcio, médio do Sporting que foi opção para o selecionador José Maria Antunes, em 1960.
Celso, que tinha mudado de clube no Porto (saiu do Boavista para jogar pelo FC Porto), foi o segundo brasileiro que jogou por Portugal, em 1976.
Seis brasileiros no Euro 2020
Seis futebolistas brasileiros que já representaram Portugal. Curiosamente, o mesmo número de brasileiros que estiveram no último Europeu.
A campeã Itália tinha metade desse total: Rafael Tolói, Emerson Palmieri e a «estrela» Jorginho nasceram no Brasil.
Mário Fernandes jogou pela Rússia, Marlos pela Ucrânia e Pepe por Portugal.
