As autárquicas acontecem no final de setembro e os candidatos estão cada vez mais perto de iniciar as campanhas eleitorais. As estimativas dos valores que vão ser gastos já estão a ser tornadas públicas pelos próprios. Já se sabe que o PSD é o partido que mais dinheiro conta gastar em Lisboa e no Porto.
Os partidos já apresentaram as estimativas de valores que serão gastos durante as campanhas eleitorais para as autárquicas deste ano, tendo estes sido disponibilizados na página da Internet da Entidade das Contas e Financiamento dos Partidos.
De acordo com o Público, as contas apresentadas pelos partidos a título individual variam consoante o número de coligações em que cada partido concorre, mas há coisas que não mudam em relação a anteriores anos de eleições autárquicas. Tanto Lisboa como o Porto são as duas cidades onde os recursos se concentram.
Calculando todos os orçamentos das campanhas para todos os municípios do país, o PS é o partido que mais gasta, e só faz coligações em Lisboa e Felgueiras.
Porém, nos casos específicos de Lisboa e do Porto é o PSD, com as candidaturas de Carlos Moedas e Vladimiro Feliz, o partido que abre mais os cordões à bolsa na tentativa de recuperar as autarquias.
Embora o PS estime gastar mais de 10,2 milhões de euros, os socialistas são “mais poupados” nas candidaturas a Lisboa e Porto do que os seus rivais sociais-democratas.
Na Invicta, o PSD, que nestas eleições tem orçamentados 9,2 milhões de euros, conta gastar 200 mil euros na candidatura de Vladimiro Feliz, mais do que o PS planeia investir na campanha de Tiago Barbosa Ribeiro. Os socialistas irão gastar apenas 167 mil euros na campanha do deputado socialista à Câmara do Porto.
Ainda assim, a maior aposta financeira está reservada a Lisboa, onde o partido terá Carlos Moedas, à frente de uma coligação, a disputar a presidência da câmara ao socialista Fernando Medina.
A candidatura Novos Tempos – que junta o PSD, CDS-PP, Aliança, Partido da Terra e Partido Popular Monárquico – irá gastar pelo menos 300 mil euros para apoiar a candidatura do antigo comissário europeu.
Dos 300 mil euros destinados à lista encabeçada pelo social-democrata, quase metade vai para a conceção da campanha, agências de comunicação e estudos de mercado.
A despesa destinada à conceção da candidatura de Moedas revela o esforço da coligação em preparar a estratégia do social-democrata, concentrando aqui metade do seu orçamento total.
Por sua vez, o PS, que recandidata o atual autarca Fernando Medina ― com o apoio do Livre ―, conta gastar 237 mil euros na campanha eleitoral lisboeta, ou seja menos 63 mil euros do que a coligação que apoia Carlos Moedas.
Na corrida à autarquia lisboeta segue-se ainda a CDU, que estima ter uma despesa de 100 mil euros com a candidatura do comunista João Ferreira.
Já no BE, as maiores apostas vão também para a candidatura de Beatriz Gomes Dias a Lisboa, orçamentada em 59,6 mil euros. No Porto, os bloquistas contam gastar 49 mil euros na candidatura do sociólogo Sérgio Aires.
Segue-se o PAN, que conta ter uma despesa de 33 mil euros na campanha da escritora Manuela Gonzaga à Câmara de Lisboa. Para o Porto, o PAN tem menos de metade do orçamento de Lisboa: 14,5 mil euros.
No caso do CDS, a aposta recai sobre Ponte de Lima e Vale de Cambra, onde o partido estima gastar 45 mil euros em cada campanha.
A Iniciativa Liberal, que candidata Bruno Horta em Lisboa, conta gastar 41 mil euros. A segunda maior aposta da Iniciativa Liberal vai para Matosinhos, onde a campanha custará aproximadamente 17 mil euros.
As contas do Chega são bastante repetitivas. Para as maiores apostas – Cascais, Porto e Lisboa – o Chega prevê um orçamento de 16 mil euros.
Aqui já começaram as obras, melhoramentos em edificios autarquicos, as pinturas nas estradas, nas passadeiras, os buracos remendados, a cidade começa a tomar banho…
Se mandasse haviam eleições de 6 em 6 meses.
Caros srs., não se preocupem e não gastem dinheiro dos n/impostos no Porto. Esta autarquia já está ganha por Rui Moreira. A não ser que queiram estoirar o n/ dinheiro para tentarem ganhar uma ou outra vereação.