Andreu Dalmau / EPA
Lionel Messi emocionado na despedida do Barcelona
A conferência de imprensa que marcou o adeus definitivo de Lionel Messi ao Barcelona teve lugar este domingo. O astro argentino emocionou-se e confessou nunca ter imaginado deixar o clube espanhol, que o acolheu aos 13 anos.
O argentino Lionel Messi despediu-se deste domingo do FC Barcelona, 21 anos depois, numa cerimónia em Camp Nou em que não conseguiu evitar chorar, várias vezes, confessando estar a viver um momento “muito difícil”.
“Não estava preparado para isto, pensava que ia continuar em casa”, confessou o futebolista de 34 anos, acrescentando ter feito “tudo o que era possível para continuar”, numa altura em que não tem “nada fechado” em relação ao futuro.
“Isto é muito difícil para mim, depois de uma vida. Não estava preparado. O ano passado estava, sabia o que tinha de dizer, mas este ano não. Estávamos convencidos de que iria ficar aqui, em casa. Era o que mais queríamos”, confessou o atleta.
Messi lembrou que “chegou um miúdo, com 13 anos” e que sai “21 anos depois com a mulher, três filhos catalães-argentinos”, deixando claro: “Não podia estar mais orgulhoso de tudo o que fiz aqui e de certeza que vou voltar.”
“Gostava de me ter despedido de outra maneira, com as pessoas no estádio, ouvir o carinho do público uma última vez. Estranhei muito a pandemia. Poder ter os adeptos mais perto, o calor, os festejos, ouvir uma ovação”, disse ainda, citado pelo Observador.
“Retiro-me deste clube sem isso. Passámos bons e maus momentos, mas o carinho sempre foi o mesmo. Senti reconhecimento e amor. Espero poder voltar a fazer parte deste clube. É o que consigo dizer, não estou em condições. Obrigado a todos”, rematou.
O argentino, que venceu seis vezes a Bola de Ouro e outras tantas a Bota de Ouro, vai mudar pela primeira vez de clube, aos 34 anos, depois de 672 golos, 778 jogos e 34 títulos na equipa principal dos catalães.
Messi estreou-se pela equipa principal do Barça em 2004/05 e, em 17 épocas, arrebatou, entre outros troféus, quatro Liga dos Campeões e 10 ligas espanholas.
Quanto ao futuro, o argentino não avançou novidades, dizendo apenas que vai começar tudo de novo. O PSG é apenas uma possibilidade, disse, garantindo não ter nada certo com qualquer clube.
“É uma possibilidade, mas, até este momento, não tenho nada fechado com ninguém. É verdade que, no momento em que saiu o comunicado, recebi muitas chamadas, vários clubes estavam interessados, mas ainda não há nada fechado. Estamos a falar, obviamente”, afirmou. “Agora vou começar do zero. Vai ser duro.”
A notícia de que Lionel Messi não iria renovar contrato com o FC Barcelona caiu que nem uma bomba na imprensa desportiva na quinta-feira. Agora, começa-se a especular o possível destino do jogador.
O provável candidato à sua contratação é o suspeito do costume. O Paris Saint-Germain já está em negociações com o astro argentino, segundo vários relatos da imprensa internacional e do jornalista especializado no mercado de transferências Fabrizio Romano.
ZAP // Lusa
Ele não fez tudo o que podia!!!
Se o problema é o fair play financeiro, ele podia ter acedido a um salário mais baixo e ficar no clube que ao longo de 21 anos o ajudou em inúmeras vezes, inclusive quando teve problemas com a justiça foi o Barcelona que lhe pagou a multa e o ajudou (incluindo com pressões políticas) durante o processo.
Estou muito curioso de ver se vai continuar a ser o Messi que nos habituou no Barcelona ou desistente da seleção.
Seria engraçado se ele fosse jogar para a Juventus…..:-)))))))
Vai ser difícil encontrar um clube que pague o que ele vale.
O Messi aceitou a redução de 50% do salário, outros 40, outros 30 e alguns ainda não aceitaram nem negoceiam qualquer redução, mas mesmo sem os encargos com o Messi, o Barca ainda não cumpre com o fair play de Javier Tebas, presidente da liga espanhola, simpatizante e sócio do real madrid. E, ao contrário de outros que só lhes interessa o dinheiro e saíram pela porta de trás, o Messi teve várias oportunidades para sair e ganhar o que quisesse com um cheque em branco, mas nunca o fez, nem insultou colegas da equipa, nem rebaixou colegas da seleção e, por em causa o profissionalismo e o barcelonismo deste, é desconhecer por completo o percurso e a carreira deste génio, do MELHOR JOGADOR DE SEMPRE.