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Em Lisboa, há portas a mais de um metro do chão (e já foram motivo de picardia entre Medina e Rio)

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(cv) SIC

O presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, disse a Rui Rio para prosseguir com a “silly season” — época da parvoíce, em tradução livre. Em causa está uma publicação do líder do PSD sobre casas numa zona lisboeta com a porta a mais de um metro de altura do chão da rua.

“A Câmara de Lisboa bem pode ser motivo de orgulho para qualquer português… que simpatize com os padrões de rigor do terceiro mundo“, escreveu Rui Rio, esta segunda-feira, na sua conta de Twitter.

O comentário do líder do PSD surgiu na sequência das obras na Calçada da Ajuda, em Lisboa, que deixaram cinco casas com a porta a mais de um metro de altura do chão da rua.

E Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, não demorou a responder.

“Obrigado, Dr. Rui Rio, por mais uma vez chamar a atenção para os problemas que preocupam os portugueses. Informo que as casas são da GNR, estão desocupadas e a entrada é pelo outro lado, pelo pátio do quartel. Pode agora retomar as suas férias e prosseguir com a silly season“, atirou, na mesma rede social.

Segundo o Correio da Manhã, em causa estão cinco acessos a habitações cujo nível do passeio desceu, sem que fosse realizado o ajustamento correto, na sequência do remate do Palácio Nacional da Ajuda que ficou inacabado há mais de dois séculos.

Naquela zona, verifica-se um desnivelamento da calçada da Ajuda e, à medida que a rua sobe, também a distância do passeio vai reduzindo.

As casas estão “desabitadas há anos e são usadas ocasionalmente pela GNR, que acede às mesmas através das portas nas traseiras e que ligam diretamente à área do quartel”, explica a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), entidade que, a par com o Turismo de Lisboa, é responsável pelas obras de requalificação do Palácio Nacional da Ajuda e da zona envolvente.

Falta corrigir as soleiras das portas e fazer pequenas intervenções no interior das casas para repor cotas de acesso. Estes trabalhos não têm repercussão física na calçada da Ajuda a não ser na dimensão dos vãos. Vão ser executados em breve, sem colocar em causa o trânsito”, acrescenta a DGPC, citada pelo CM.

Entretanto, o presidente da junta de freguesia da Ajuda, Jorge Marques, também já garantiu que a obra está inacabada e que vão ser construídos acessos às habitações assim que possível. No entanto, não é uma situação urgente porque as casas fazem parte do serviço da GNR e não estão habitadas, explicou.

ZAP //

5 Comments

  1. É nisto que se vê a qualidade de certos políticos…
    Com tantos problemas para resolver, só se lembram de implicar com uma coisa insignificante como umas portas que ninguém usa – nem vai usar!!
    .
    O Rui Rio que, infelizmente para Portugal, tem sido uma nulidade como líder da oposição (e do PSD), devia evitar fazer política de 3° mundo…
    Quando não se tem nada de útil para acrescentar, o melhor é não dizer nada…

    • Ah, sim, porque é normal ter portas a 1 metro do chão. Por menos que isso está gente internada em hospícios. Também já vi varandas servidas por janelas. Para ir à varanda era preciso saltar pela janela. Chico-espertismo dá neste tipo de deficiência intelectual.

      • Mas as portas tem/tinham algum uso?
        Mora lá alguém? Alguém vai morar?
        Obviamente que NÃO, portanto isto só é assunto no meio dos toinos…

  2. Ah, sim, porque é normal ter portas a 1 metro do chão. Por menos que isso está gente internada em hospícios. Também já vi varandas servidas por janelas. Para ir à varanda era preciso saltar pela janela. Chico-espertismo dá neste tipo de deficiência intelectual.

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