O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, se reuniu na quarta-feira com líderes dos Talibãs na cidade de Tianjin, no norte da China, um sinal do estreitamento dos laços entre Pequim e o grupo islâmico.
Durante uma reunião com o cofundador dos Talibãs, Mullah Abdul Ghani Baradar, que lidera o comité político, Wang Yi descreveu o grupo como uma importante força militar e política no Afeganistão e disse esperar que este desempenhe um papel importante no “processo de paz, reconciliação e reconstrução” do país, noticiou a CNN.
Após a retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão, os Talibãs expandiram rapidamente a sua presença no território, controlando agora grandes áreas. Todas as forças estrangeiras devem deixar o país até 31 de agosto.
A reunião de quarta-feira, que contou com a presença dos chefes dos comités religioso e publicitário dos Talibãs, é o último passo do governo chinês para fortalecer o seu relacionamento com o grupo islâmico.
Nos últimos anos, Pequim investiu fortemente na Ásia Central e o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês já havia discutido a possibilidade de estender o Corredor Económico China-Paquistão para o Afeganistão. No encontro, Wang enfatizou que o destino daquele país deveria estar “nas mãos do povo afegão”.
Wang disse que a retirada das tropas norte-americanas e da NATO marcou o “fracasso da política dos Estados Unidos no Afeganistão”, sendo uma oportunidade para o país estabilizar e desenvolver. A China “respeita a independência” e “a integridade territorial do Afeganistão e insiste na não interferência nos assuntos internos” do país, frisou.
Por sua vez, os Talibãs disseram ao South China Morning Post, no início de julho, que consideravam a China um “amigo bem-vindo”.
Wang mencionou ainda o Movimento Islâmico do Turquestão Oriental (ETIM), que classificou como uma “organização terrorista internacional”, sublinhando que os Talibãs deveriam “cortar completamente todos os laços” com o grupo, de forma a promover a estabilidade regional.
O governo chinês tem acusado regularmente o ETIM de realizar ataques terroristas em Xinjiang, acusações que tem usado para justificar a repressão na região ocidental.
Se havia dúvidas quanto ao desprezo da RPC pelos direitos humanos, ficaram agora completamente esclarecidas.
Claro os bichos entendem-se bem…mas há dúvidas que esta ditadura oriental que eu recuso referir o nome é o mal encarnado? Até negócios com animais barbudos e assassinos fazem…Pois, o Trump é que era louco…