Com a promessa de que voltam a sair à rua se os preços não baixarem, várias dezenas de pessoas protestaram em Lisboa e no Porto pelo preço dos combustíveis.
Várias dezenas de pessoas manifestaram-se, este domingo, pelas ruas de Lisboa e do Porto contra o preço dos combustíveis, com a organização a considerar a situação “insuportável e insustentável” para o país e a exigir uma redução dos valores.
Gritando palavras de ordem como “o Estado que mente põe a gente doente”, “nós só queremos os impostos a baixar”, “a gasolina está cara”, “chega de valores abusivos”, “isto é um assalto” ou “Governo baixa o gasóleo”, os manifestantes saíram da Praça do Saldanha até ao Marquês de Pombal e desceram a Avenida da Liberdade, em direção ao Rossio.
Uma faixa cor de vinho, em que se lia “Não há gota para esta palhaçada”, encabeçava a coluna de manifestantes a pé, seguida por outros tantos que se faziam transportar de mota, acompanhados de perto pela PSP.
À sua frente, o camião negro da organização, que entoava as palavras de ordem repetidas pelos manifestantes, agitava bandeiras, entre as quais do Movimento Cumprir Portugal.
Em declarações à Lusa quando a comitiva passava no Marquês de Pombal, Tomé Cardoso, da organização, explicou que a manifestação estava a “decorrer muito bem”, tendo uma “grande adesão”.
O representante frisou que os manifestantes protestam contra os elevados preços dos combustíveis, salientando que não vão parar até terem uma resposta do Governo.
“Não vamos parar até baixarem os combustíveis. Vamos estar na rua daqui a 15 dias se não tivermos resposta e nos 15 dias seguintes, sempre aos domingos”, frisou. Tomé Cardoso adiantou à Lusa não ter dados sobre os protestos no Porto, que decorrem ao mesmo tempo, salientando que durante a manhã, em Faro, houve perto de duas centenas de pessoas a manifestar-se.
Na convocatória divulgada no Instagram e no comunicado enviado à comunicação social, os organizadores lembraram que os preços dos combustíveis dispararam para o valor “mais elevado dos últimos 10 anos” num ano “especialmente difícil para as famílias portuguesas”.
“Portugal está no top 5 dos países com os combustíveis mais caros, sendo que 60% do valor que pagamos por cada litro se deve à carga fiscal portuguesa”, referem, sublinhando que Portugal “está entre os seis países da União Europeia com o salário médio mais baixo”. Até às 17:00 as autoridades não divulgaram dados sobre a manifestação.
// Lusa
A culpa é da Troika! E do Passos!!
Também, mas não só!…
Sempre foi um assalto, mas agora está a ser um roubo monumental que está legalizado!
Afinal qual é o roubo desde que seja grande que não permitido em portugal?
Vergonhosamente assistimos há mais de un mês, a uma inflação galopante dos preços de todos os bens essenciais, temos que pagar a “grande roubalheira” feita por as Elites !