Explicação do selecionador nacional, que esteve muito agitado durante os últimos minutos do Portugal-França.
Uma primeira parte “excelente” e uma decisão duvidosa da equipa de arbitragem que alterou o resultado perto do intervalo. Fernando Santos começou assim a analisar o empate (2-2) entre Portugal e França, no último jogo do Grupo F do Europeu 2020.
“Foi uma excelente primeira parte. Um golo de um penálti que eu acho que não foi mesmo falta. Acho que, mais tarde, o próprio árbitro reconhece que se equivocou“, disse o selecionador nacional, que viu Portugal igual a si próprio.
“Portugal foi uma equipa igual a si própria, como tem sido. Quando somos uma equipa forte, coesa, solidária, que sabe defender bem, que sabe atacar e contra-atacar, defrontar-nos é muito difícil para qualquer adversário. A equipa portuguesa, para ganhar, tem de sofrer zero golos. Se defendermos bem, temos todas as condições para marcarmos também e a equipa percebeu isso”, comentou o técnico à Sport TV +.
Fernando Santos considera que Danilo esteve “soberbo” a jogar mais perto dos centrais, os alas “também estiveram bem a fechar os corredores”.
As substituições foram realizadas porque a França tinha quatro avançados em campo: “Aí tivemos de fechar a porta. A equipa esteve muito bem, procurou sempre a profundidade e a determinada altura também fechou a porta”.
Fernando Santos contou que só soube do resultado do Alemanha-Hungria (2-2) quando faltavam cinco minutos para o final do Portugal-França. Antes, nunca foi informado do desenrolar do duelo em Munique.
Foi nessa altura, sobretudo no período de compensação, que se viu um selecionador agitado, aos saltos e a entrar dentro das quatro linhas: “Estava a dizer aos meus jogadores para se chegarem à frente para, na hora certa, tentar matar o jogo“.
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