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A Rússia negou as alegações de que estaria a investir em Inteligência Artificial que permitiria aos humanos controlar carros, aviões e usinas nucleares através de microchips implantados nos seus cérebros.
O diário Kommersant relatou na terça-feira que o governo russo planeia investir 54 mil milhões de rublos (cerca de 621 milhões de euros) no projeto de interface cérebro-computador como parte do seu plano para a ciência, saúde e infraestruturas do país.
O Presidente russo, Vladimir Putin, teria aprovado o programa. O Ministério da Ciência e Ensino Superior da Rússia disse que o programa “Cérebro, Saúde, Intelecto, Inovação para 2021-2029”, desenvolvido pela Academia Russa de Ciências, em colaboração com a Universidade Estadual de Moscovo, está nos estágios iniciais de desenvolvimento.
Na terça-feira, contudo, os assessores negaram que o ministério estivesse a trabalhar em microchips cerebrais, afirmando que o programa foi considerado “inviável” em 2020. O Kremlin, por sua vez, declarou no mesmo dia que desconhecia qualquer programa que explore a implantação de microchips em cérebros humanos.
