A Comissão Europeia aprovou esta terça-feira a alteração ao segundo contrato com a farmacêutica Moderna para a ativação, em nome de todos os Estados-membros da União Europeia (UE), de 150 milhões de doses adicionais em 2022.
O contrato revisto prevê a possibilidade de adquirir vacinas adaptadas às mutações do vírus, bem como para uso pediátrico e de reforço.
O contrato garante a entrega atempada de doses a partir do terceiro trimestre deste ano e até ao final de 2022 e a possibilidade de o adaptar às necessidades de cada Estado-membro em função da sua situação epidemiológica.
Os Estados-membros têm, por seu lado, a possibilidade de revender ou doar doses a países necessitados fora da UE ou através da Instalação COVAX.
O contrato de hoje com a Moderna assenta na carteira de vacinas que garantirão à Europa o acesso a até 4,4 mil milhões de doses, uma vez que todas as vacinas tenham sido provadas como seguras e eficazes.
A UE investiu já 2,9 mil milhões de euros no desenvolvimento de vacinas com as farmacêuticas com as quais tem acordos, sob condição de reserva de um determinado número de doses para o bloco, tendo os Estados-membros avançado com 750 milhões.
Estão quatro vacinas aprovadas na UE: PfizerBioNtech, Moderna, AstraZeneca e Johnson & Johnson (esta de dose única).
Em Portugal, já há 4,8 milhões de pessoas inoculadas com pelo menos uma dose da vacina e um em quatro portugueses já concluiu a vacinação (25,6%).
De acordo com a SIC Notícias, a região de Lisboa continua com a menor percentagem da população vacinada (20,6% dos residentes têm a vacina completa) e a Madeira passou a ser a região com a percentagem mais alta: 30,3%.
ZAP // Lusa