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Vai ser mais difícil ter notas muito altas nos exames nacionais deste ano

Marcos Santos / USP

Os exames nacionais vão manter o mesmo modelo do ano passado, mas o número de perguntas obrigatórias vai aumentar para tentar evitar as notas demasiado elevadas que se registaram em 2020.

De acordo com o jornal Público, os exames nacionais vão continuar a ter um grupo de questões opcionais em que só contam as melhores respostas, no entanto, irá também aumentar o número de perguntas obrigatórias, para impedir que os alunos fujam às matérias que não dominam.

Em algumas disciplinas vai ser preciso responder até três vezes mais questões obrigatórias do que no ano passado, de acordo com as instruções de realização e cotação das provas, que o Instituto de Avaliação Educativa (Iave) publicou esta semana.

Em declarações ao matutino, Luís Pereira dos Santos, presidente do Iave, disse que esta mudança tem como objetivo evitar o “excessivo enviesamento” verificado nas notas do ano passado.

O responsável garantiu, porém, que os exames nacionais deste ano não vão ser “mais difíceis”, sendo que o grau de dificuldade das questões “está totalmente dentro dos padrões habituais”.

Além do aumento do número de perguntas de resposta obrigatória, cresce também, consequentemente, o seu peso na nota final. Por exemplo, a Geografia as perguntas obrigatórias só valiam, no ano passado, 4,7 valores em 20. Este ano são 15,2 valores.

Segundo Luís Pereira dos Santos, estas alterações permitem “aumentar a representatividade do currículo”, uma vez que, no modelo do ano passado, “havia o perigo de os alunos não tocarem em matérias que consideramos fundamentais”.

ZAP //

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