Foram encontradas as primeiras evidências de atividade humana, na caverna Wonderwerk, na África do Sul. Têm cerca de 1,8 milhões de anos, concluem os investigadores.
Uma equipa de investigadores encontrou evidências de que os nossos antepassados fizeram fogo e ferramentas na caverna Wonderwerk, no deserto de Kalahari, na África do Sul, há cerca de 1,8 milhões de anos. Estas são as mais antigas evidências de atividade humana alguma vez encontradas.
“Podemos agora dizer com confiança que os nossos antepassados humanos fizeram ferramentas de pedra olduvaienses simples dentro da caverna Wonderwerk há 1,8 milhões de anos”, disse o autor do estudo, Ron Shaar, da Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel, citado pelo Big Think.
Olduvaiense é o termo usado em arqueologia para se referir às primeiras indústrias líticas dos hominídeos durante o período Paleolítico Inferior, no continente africano. Por exemplo, uma ferramenta de pedra olduvaiense, usada para cortar, era feita cortando lascas de uma pedra batendo nela com outra pedra.
Estudando a caverna, os investigadores foram capazes de localizar a época, há mais de um milhão de anos, em que uma mudança das ferramentas para os primeiros machados de mão pôde ser observada.
Os cientistas também estabeleceram que o uso propositado do fogo pode ser datado de há um milhão de anos. Os resultados foram publicados este mês na revista científica Quaternary Science Reviews.
As evidências encontradas em Wonderwerk ganham um peso adicional por estarem numa caverna, livres da contaminação a que estariam sujeitas ao ar livre. Quanto ao fogo, mostra que foi intencional e não fruto de um incêndio florestal, por exemplo.
A equipa de investigadores recorreu a dois métodos de datação para ter afirmar com o máximo de certeza a antiguidade das evidências de atividade humana encontradas.
Descobrir as datas exatas da atividade humana na caverna Wonderwerk pode levar a uma melhor compreensão da evolução humana em África, bem como do modo de vida dos nossos antepassados.
“foram usados dois métodos de datação”…
E então quais foram os métodos?? É segredo, ou acham ninguém iria compreender?? O mais certo é terem utilizado um método que dá uma margem de erro de +/- 2 milhão de anos… Ou seja o fogo tanto pode ter sido feito há 1,8 milhões de anos, como pode ter sido feito na semana passada!!
Vamos acreditar na ciência que, talvez por mau feitio, está sempre em contradição consigo própria. Outra coisa não seria de esperar. Acabámos de assistir, com a pandemia, aos maiores contra sensos da ciência. O que era verdade absoluta, num dia, no dia seguinte, já não valia nada. Talvez com o método do carbono 14, outras evidências surgirão que passarão a idade do fogo para os 2 milhões de anos! Com a ciência nunca se está bem ciente de nada!!!
A ciência não é uma religião ou crença para se acreditar; para isso existem as religiões!…
Se há contradições na ciência, é a própria ciência que as expõe!
Se a ciência não agrada podes sempre escolher acreditar no ser imaginário que vive na nuvens que criou tudo, que sabe tudo mas que não quer saber de nada…
Maria, o problema da tua afirmação, a falácia, é que a virologia nada tem a ver com a paleontologia…
Não há dúvida de que a ciência se ultrapassa, se atrapalha, se questiona e que todos estes processos, e muitos mais, dão origem a uma actualizada compreensão de tudo o que nos rodeia, e que está quase sempre acima do nosso alcance. Mas isto não significa que não possa ser contestada! Não sei se virologia e paleontologia não terão nada a ver uma com a outra?!! Não terá o primeiro “corona” coabitado com os morcegos destas ancestrais cavernas? Pode-se brincar e ser falacioso, de vez em quando, ou não?
Maria: Sabe porque é que alguns reagiram ao seu comentário enquanto que ao meu ninguém reagiu??
A resposta e muito simples: ao vir falar do método pelo carbono 14, demonstrou que não percebe nada do assunto, ou no mínimo que não se preocupou em pesquisar como funciona a datação por carbono 14!
No artigo nada é dito sobre o método utilizado, e essa era sem dúvida a parte mais importante que deveria ser noticiada.
O método utilizado é que pode aferir do rigor da datação. Há métodos de datação que têm um intervalo de erro de 3 milhões de anos!! E isso é relevante? Pode não ser, por exemplo, se estivermos a datar a Idade das trilobites, tanto vale dizer que têm 350 milhões de anos como 356 milhões!!
Fiz-me entender?
Maria: Sabe porque é que alguns reagiram ao seu comentário enquanto que ao meu ninguém reagiu??
A resposta e muito simples: ao vir falar do método pelo carbono 14, demonstrou que não percebe nada do assunto, ou no mínimo que não se preocupou em pesquisar como funciona a datação por carbono 14!
No artigo nada é dito sobre o método utilizado, e essa era sem dúvida a parte mais importante que deveria ser noticiada.
O método utilizado é que pode aferir do rigor da datação. Há métodos de datação que têm um intervalo de erro de 3 milhões de anos!! E isso é relevante? Pode não ser, por exemplo, se estivermos a datar a Idade das trilobites, tanto vale dizer que têm 350 milhões de anos como 356 milhões!!
Fiz-me entender?
“Uma nova cronologia baseada na magnetostratigrafia e idades cosmogénicas”. Vai-se à fonte (que o ZAP tem a amabilidade de citar) e, sendo-se leigo, fica-se consciente da própria ignorância sem se andar a fazer figura de urso em público.