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“Está super bloqueado.” Já há um jogo para desencalhar navio do Canal do Suez

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Suez Canal Authority / EPA

Navio de contentores Ever Given, que bloqueou o Canal do Suez

Toda a gente já ouviu falar do navio de contentores Ever Given, que bloqueou o Canal do Suez. O desastre, com implicações no comércio mundial, encheu a Internet de memes e inspirou até um jogo online.

A Internet não perdoa. O novo jogo – Suez Canal Bulldozer – recria a situação caótica vivida no Canal do Suez e permite aos jogadores enfrentar o desafio de desencalhar o porta-contentores que bloqueou uma das rotas comerciais mais concorridas do mundo.

O jogo foi criado pelo designer Eric Wilder e é bastante simples. As teclas das setas da esquerda e da direita são usadas para mover uma escavadora para a frente e para trás, enquanto que a tecla J é usada para executar uma ação para tentar libertar o navio.

O Independent aconselhou os jogadores a não terem grandes esperanças de libertar o Ever Given, uma vez que, por muito que se empenhe na missão, o jogo vem sempre com a mesma informação: “Está super bloqueado.” Aparentemente, o jogo não tem fim.

Se quiser aventurar-se, pode aceder ao jogo através deste link.

Esta segunda-feira chegaram boas notícias do Egito: o navio já flutua, o Canal foi reaberto e o tráfego marítimo já foi retomado. No entanto, o impacto global do bloqueio foi bastante significativo.

O Canal do Suez, no Egito, é uma das passagens marítimas mais movimentadas do mundo e, devido ao encalhe do Ever Given, cerca de 400 navios aguardavam a passagem na via que liga o mar Mediterrâneo e o mar Vermelho.

O Ever Given estava a bloquear o Canal de Suez há quase uma semana. O porta-contentores ficou preso na diagonal de uma secção sul do canal na manhã de terça-feira, interrompendo o tráfego de navios na rota mais curta que liga a Europa e a Ásia.

Sendo um dos maiores porta-contentores do mundo, o Ever Given tem 400 metros de comprimento, 59 metros de largura e pesa 224 mil toneladas. Ficou encalhado com 20 mil contentores e 220 mil toneladas de mercadorias a bordo, entre as quais chá, móveis, 130 mil ovelhas e petróleo iraniano para a Síria.

Liliana Malainho, ZAP //

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