Marcelo Rebelo de Sousa vai tomar posse como Presidente da República, no parlamento, no dia 9 de março, numa cerimónia em que apenas estarão presentes 50 dos 230 deputados e menos de 100 pessoas no hemiciclo.
O modelo da cerimónia da posse do Presidente da República ficou acertado nas suas linhas gerais após uma reunião da conferência de líderes parlamentar e na sequência de um trabalho de preparação realizado entre os gabinetes do chefe de Estado e do presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, ao longo dos últimos dias.
“A cerimónia de posse terá menos deputados, 50 num total de 230, e terá menos convidados”, afirmou a porta-voz da conferência de líderes, a deputada socialista Maria da Luz Rosinha.
Maria da Luz Rosinha adiantou que, na cerimónia de posse, por causa da pandemia de covid-19, “haverá seguramente muito menos convidados” e que o número de pessoas presentes no hemiciclo não ultrapassará as 100.
“Por exemplo, ao nível de embaixadores, apenas estará presente na Assembleia da República o decano dos embaixadores, que representará todos os restantes. O cerimonial será também reduzido e haverá um respeito absoluto no que respeita ao cumprimento das regras de distanciamento social”, disse, aqui numa alusão à tradicional cerimónia de cumprimentos após a posse do chefe de Estado.
Assim, recorda o semanário Expresso, o modelo vai ser o das comemorações do 25 de Abril que, no ano passado, após forte polémica, decorreram no Parlamento apesar do país estar em confinamento.
Depois da posse propriamente dita, altura em que Marcelo Rebelo de Sousa fará o seu primeiro discurso oficial do segundo mandato, haverá uma sessão de cumprimentos no Salão Nobre com cerca de 25 pessoas.
Perante os jornalistas, a porta-voz da conferência de líderes disse que não ainda não está fechado o número total de convidados presentes da cerimónia de posse, “até porque alguns deles são convidados” pelo chefe de Estado. “Esse número ficará fechado nos próximos dias”, adiantou.
ZAP // Lusa