Depois de uma quebra de 65 mil automóveis produzidos no ano passado, o novo confinamento, que ditou o encerramento das escolas, obrigou a Autoeuropa a reduzir os turnos. Feitas as contas, são menos 1.200 veículos por semana.
Com o encerramento dos estabelecimentos de ensino, a Autoeuropa viu-se obrigada a reduzir os turnos dos trabalhadores. Essa redução vai custar, por semana, cerca de 1.200 veículos à fábrica portuguesa da Volkswagen, avança o ECO.
Miguel Sanches, diretor geral da fabrica, adiantou ao matutino que, “até ao encerramento das escolas, a Volkswagen Autoeuropa estava a produzir dentro da normalidade utilizando a sua capacidade máxima, com uma carteira de encomendas a justificar o funcionamento em sete dias por semana, e sem qualquer interrupção na cadeia de fornecimento de componentes”.
“A Volkswagen Autoeuropa opera com quatro equipas em 19 turnos por semana, e o nível de ausências planeado com o encerramento das escolas levou à reorganização para três equipas que trabalham 15 turnos por semana, com a consequente perda semanal de 1.200 veículos em relação ao programa de produção”, revelou o responsável.
O ECO escreve que, além das unidades que não foram produzidas entre 22 e 24 de janeiro, a Autoeuropa deixará de produzir, nestas duas semanas, um total de 2.400 veículos, sendo a maioria destes T-Roc, o SUV da marca alemã construído na fábrica de Palmela.
Como as escolas vão permanecer fechadas, a Autoeuropa vai continuar a sentir as quebras na produção, já que as aulas online vão obrigar a que muitos pais se mantenham em casa, reduzindo a capacidade da unidade.