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Hipótese do tempo-fantasma. Há “historiadores” que acreditam que vivemos no ano de 1724

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De acordo com a Hipótese do Tempo Fantasma, há historiadores que acreditam que o ano que passou – 2020 – foi, na verdade, 1723. Assim, segundo eles, 2021 é o ano de 1724.

Na década de 1990, vários historiadores alemães propuseram uma ideia radical: a Idade Média não existiu e estamos a viver no século XVIII, conta o IFLScience.

Em 1582, o Papa Gregório XIII introduziu o calendário gregoriano. Antes disso, a maior parte do mundo romano e da Europa usava o calendário juliano, proposto por Júlio César em 48 a.C. Para tentar vincular o calendário ao ano solar – o tempo que a Terra demora a dar uma volta ao Sol, o calendário Juliano tinha um ano bissexto a cada quatro anos, no qual um dia extra era adicionado.

O problema era que, como o ano solar real tem 365,24219 dias, o calendário juliano ganha um dia a cada 128 anos. Para explicar isto, quando o calendário gregoriano foi introduzido, o papa Gregório deveria ter mudado a data em 13 dias. No entanto, após os seus cálculos, apenas mudou em 10 dias.

Assim, explica o portal, pode haver duas possibilidades: ou o papa fez mal os cálculos ou os 300 anos entre então e agora não existiram e grandes pedaços da história foram fabricados para propósitos ténues.

https://twitter.com/tommyhale91/status/1249004227436969985

Descrita pela primeira vez por Heribert Illig em 1991, antes de ser expandida em 1995 por Hans-Ulrich Niemitz, a hipótese do tempo-fantasma afirma que há muito mais evidências do que apenas um papa que não prestou atenção às aulas de astronomia.

Num artigo, Niemitz apontou a falta de progresso no Ocidente nessa época, a falta de registos de grandes acontecimentos como a disseminação do Islamismo pelo Médio Oriente, e – segundo ele – o súbito desaparecimento e, depois, reaparecimento do povo judeu entre 711 e 1096.

“Um dos melhores exemplos, intensamente investigado, é a Capela de Aachen (ano 800), que parece ter surgido aproximadamente 200 anos mais cedo”, escreveu Niemitz. “A forma de construção de um arco mostrada nesta capela não tem antecessora”.

Segundo ele, edifícios de design semelhante não surgiram até vários séculos depois, em 1049. Para Niemitz, a melhor explicação é que virtualmente não passou nenhum tempo, mas centenas de anos foram inseridos no calendário provisório.

Niemitz propôs que Otto III, Sacro Imperador Romano, quisesse viver no ano 1000 “porque isso se adequava ao seu entendimento do milenarismo cristão”, mas tinha nascido centenas de anos mais cedo. Otto III e o papa reuniram-se e definiram a data como 1000, deixando um atraso de cerca de 300 anos a ser preenchido pelos cronistas.

Nessa versão dos acontecimentos, Otto III inventou Carlos Magno “como o herói modelo que ele mesmo queria ser”, antes que séculos depois outros embelezassem a sua história, enquanto outros acrescentavam a sua própria história inventada durante esse período.

A teoria, contudo, é fortemente contestada, uma vez que uma conspiração destas teria exigido uma quantidade totalmente irreal de cooperação e encobrimento. A humanidade tem registos incrivelmente bons de eventos astronómicos, que refutam a teoria por conta própria.

O filósofo e naturalista romano Plínio, o Velho, registou um eclipse nas suas escrituras, datando-o de 59. Através das nossas próprias observações, colocamos um eclipse naquele dia também – com base em nossas próprias datas, não removendo 300 anos. Além disso, os registos chineses mostram todas as aparições do cometa Halley desde 240 a.C., incluindo passagens durante o tempo “fantasma”, que podem ser verificadas com os nossos próprios cálculos astronómicos atuais.

Maria Campos, ZAP //

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11 Comments

  1. Eu pessoalmente recuso-me a aceitar o ano 2020 como ano de vida, já que não o vivi.
    2021 segue pelo mesmo caminho, assim que quando me perguntam a idade, eu desconto 2020 e vou descontar 2021.

    Ainda estou a tentar explicar a idea ao meu corpo que se recusa a comportar como um jovem de 2 anos a menos 🙂

  2. Acabar com as datações ANTES e DEPOIS – AC/DC. Zerar e começar tudo do Novo. A partir da PANDEMIA uma atualização no Sistema Métrico, Pesos e Medidas. Os feriados respeitados ,somente as datas de Independência Nacionais e ANO NOVO. Os países com vínculos religiosos terão que riscar dos calendários suas ” santidades” – Nada de São fulano São sicrano e São Beltrano. Arranjar um substituto mais confiável para o PAPAI NOEL, a fim de atender as crianças. Fazer um “teste de C-14” no Calendário Mundial. Brincadeira!. É o que pensa joaoluizgondimaguiargondim – [email protected]

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