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Vinho e queijo podem ajudar a prevenir a demência (e a lutar contra a covid-19)

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As pessoas que comem mais queijo e consomem mais vinho, ainda que de forma moderada, podem apresentar uma maior proteção contra doenças cognitivas, como é o caso da demência ou do Alzheimer, mas também contra a covid-19.

A conclusão é de uma nova investigação da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, que analisou dados de 1.787 adultos britânicos, todos com idades compreendidas entre os 46 e os 77 anos em 2016, precisa o portal IFL Science.

Todos os participantes realizaram um Teste de Inteligência de Fluidos (FIT), que avalia as habilidades de aprendizagem e memória, entre 2006 e 2010.

Os testes de acompanhamento foram realizados de 2012 a 2013 e novamente entre 2015 e 2016, permitindo aos cientistas rastrear as mudanças nas capacidades cognitivas dos participantes ao longo de um período de dez anos.

Ao longo deste período, os participantes também responderam a questões sobre a sua alimentação, fornecendo informações sobre a ingestão diária de 49 alimentos integrais diferente, incluindo frutas, verduras, peixes, carnes e laticínios, bem como bebidas alcoólicas como vinho, cerveja e cidra.

Em comunicado, o autor principal do estudo, cujos resultados foram recentemente publicados na revista científica especializado Journal of Alzheimer’s Disease, disse ter ficado agradavelmente surpreso com os resultados.

“Fiquei agradavelmente surpresos pelos nosso resultados sugerirem que comer queijo com responsabilidade e beber vinho tinto diariamente não são bons apenas para nos ajudar a lidar com a atual pandemia de covid-19, mas também para lidar com um mundo cada vez mais complexo”, explicou, citado na mesma nota.

Apesar dos resultados, o especialista enfatiza que são necessários mais estudos.

“Embora tenhamos levado em conta se estes resultados se relacionavam apenas com aquilo que pessoas mais ricas comem e bebem, são necessários mais ensaios clínicos para determinar se mudanças fáceis na nossa dieta podem ajudar os nossos cérebros de forma significativa”, continuou, acrescentando: “Dependendo dos fatores genéticos que carregam, alguns indivívudos parecem estar mais protegidos dos efeitos do Alzheimer, enquanto outros parecem estar em maior risco”.

Por isso, concluiu, é crucial continuar com a investigação neste campo para apurar o papel das dieta alimentar no declínio cognitivo e nas doenças que provocam.

“Dito isto, acredito que as escolhas alimentares certas podem prevenir a doença e o declínio cognitivo como um todo. Talvez a solução definitiva que estamos a procurar seja a forma como comemos. Descobrir o que isso acarreta contribuiu para uma melhor compreensão do Alzheimer e coloca a doença numa trajetória reversa”.

ZAP //

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6 Comments

  1. “Vinho, queijo e lagartos” previnem a infeção pelo Covid-19.

    😉

    Só falta alargarem o conceito de “ridículo”, como eu fiz.

  2. É verdade, sim senhor. O vinho Porta da Ravessa e o queijo Limianos são uma bomba contra o covid. Eu tomo logo de manhã ao levantar dois canecos desse nectar acompanhado por dois bons nacos de queijo e posso afirmar que esse covid não entra. Ando com o colestrol muito para lá do tolerável mas o bicho nem vê-lo. Promoção no Continente na compra de uma garrafa leva duas e uma amostra de queijo, aproveite!

    • Acordas chapado. Devo referir, para ficares mais sereno (ou aflito, whatever) que o vinho faz surgir bêbedos incontroláveis, e não protege, de maneira alguma, contra o Covid-19.
      Quando muito, protege, temporariamente, contra os afazeres medonhos do quotidiano… que vêm à tona quando o efeito da bebida pega nas malas, e apanha o avião para outro corpo.

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