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Encontrado no México novo trecho da Tzompantli, a torre asteca de crânios humanos

Escavações arqueológicas levadas a cabo na Cidade do México permitiram aos arqueólogos descobrir a fachada externa e a face leste da Tzompantli, a torre de crânios humanos erguida durante o império asteca.

Uma equipa de arqueólogos descobriu uma nova secção de uma torre de crânios humanos pertencentes à civilização asteca datada do século XV. De acordo com o Ancient Origins, a descoberta foi feita no centro da Cidade do México, no México.

Em agosto de 2015, uma equipa de arqueólogos localizou a estrutura nos trabalhos arqueológicos onde se erguia o Templo Maior da Grande Tenochtiltán, a cidade dos astecas, atual centro da capital mexicana.

A Tzompantli tem 4,7 metros de diâmetro e foram descobertos, ao todo, 119 crânios, segundo o comunicado do Instituto Nacional de Antropologia e da História mexicano. Os crânios correspondem, na maioria, a homens, mas também foram identificados ossos femininos e pelo menos três de crianças na zona leste.

“Na secção leste da torre foram visualizados, superficialmente, 119 crânios humanos, que se somam aos 484 identificados anteriormente”, lê-se. As autoridades também publicaram um vídeo no qual é possível observar os crânios dispostos em forma circular, unidos por pedra e terra.

Segundo os especialistas citados no comunicado, a Tzompantli é “um edifício de vida mais do que de morte”, isto porque na Mesoamérica o sacrifício de seres humanos era uma forma de manter os deuses vivos e de dar continuidade à existência.

No entanto, era também “uma declaração de poder e princípios bélicos”, já que se acredita que alguns crânios eram de guerreiros inimigos e que a Tzompantli era mostrada aos adversários do império asteca como forma de advertência.

A “Tzompantli é, sem dúvida, uma das descobertas arqueológicas mais impactantes dos últimos anos no nosso país, pois é um testemunho importante do poderio e da grandeza que alcançou o México-Tenochtitlan”, comentou a secretária da Cultura, Alejandra Frausto.

A estrutura foi erguida em homenagem a Huitzilopochtli, a maior divindade asteca, entre 1486 e 1502.

ZAP //

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