Os botões de pânico são uma medida que surge no novo regulamento do Espaço Equiparado a Centro de Instalação Temporária, aprovado em julho por Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, e distribuído no dia 26 de novembro.
A partir de agora, os cidadãos estrangeiros que fiquem alojados nas instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) no aeroporto de Lisboa vão ter botões de pânico à sua disposição.
“Por forma à salvaguarda do cidadão instalado, os quartos individuais encontram-se apetrechados com botão de pânico que sempre que ativado, obriga ao seu registo em relatório, com indicação de hora e motivo que determinou a sua motivação e comunicação da mesma ao responsável da EECIT”, refere o novo documento.
De acordo com o Diário de Notícias, a medida está prevista no novo regulamento do Espaço Equiparado a Centro de Instalação Temporária (EECIT) e surge na sequência da homicídio do cidadão ucraniano, pelo qual três inspetores já foram acusados.
Os botões serão instalados em todos os novos 18 quartos individuais destinados a cidadãos cuja entrada em território nacional seja recusada e tenham de ali ficar até poderem regressar ao país de origem. Os aparelhos são ligados à portaria do EECIT, onde deverão passar a estar inspetores do SEF e seguranças, prevê o regulamento assinado pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.
Uma fonte que fez parte do grupo de trabalho que definiu o novo regulamento disse ao diário que o botão de pânico não teria evitado um homicídio como o de Ihor Homenyuk, uma vez que “são para ser utilizados em caso, por exemplo, de alguma indisposição ou necessidade urgente do cidadão que ali estiver alojado”.
“Depois de tudo o que aconteceu, da ausência total de controlo deste serviço do SEF no aeroporto, estão a querer mostrar soluções rápidas. O que se tem de assegurar é que não há situações anormais, tanto as extremas como a de Ihor, como qualquer outra, com medidas de fiscalização e de responsabilização adequadas. Um botão de pânico numa polícia é subverter tudo“, explicou ao matutino um quadro superior do SEF.
Ihor Homenyuk morreu a 12 de março no Centro de Instalação Temporária do aeroporto de Lisboa, dois dias depois de ter desembarcado, com um visto de turista, vindo da Turquia. Segundo a acusação do MP, o cidadão foi levado para uma sala de isolamento, na anterior planta do EECIT, amarrado e agredido até à morte por três inspetores.
Os inspetores do SEF foram detidos no final de março e encontram-se em prisão domiciliária por causa da pandemia de covid-19. No final de setembro foram acusados e vão responder, cada um, por um crime de homicídio qualificado em coautoria e crime de posse de arma proibida.
Ridículo! Um botão vai proteger alguém? Polícias fascistas, Sef fascistas, chega de fascistas em Portugal
Se es fascista, vá trabalhar como guarda ou segurança e podes matar sem ter que responder.
Uma pessoa algemada e presa a uma cadeira, como o que mataram, deve conseguir carregar em muitos botões.
Se calhar era melhor reavaliar comportamentos, queixas, quiçá até cadastros, dos inspectores do sef, parece que não são de confiança …
Se esta ideia do botão é o melhor que conseguiram produzir ao fim deste tempo todo, então, se calhar ainda, deviam também reavaliar todo o pessoal da administração interna, incluindo o ministro.
São uma cambada de burros com ideias estúpidas pagas por nós, como já mencionaram e se estiverem presos a uma cadeira ou outra coisa? só é preciso camaras de vigilãnçia sempre ligadas 24 horas e claro pessoal profissional, não é qualquer palerma com estudos a mais do que outro que é competente!!!, devia era haver testes práticos, para esses assassinos não aparecerem SEF a representar Portugal á entrada.
Talvez venha a ser uma medida a garantir um pouco mais de segurança às mãos de alguns “profissionais” do SEF sem moral, mas que se imaginam donos disto tudo.
Deviam de lhes dar uma licença de porte de armas isso sim,para se defenderem da corja do SEF.