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Virgin Hyperloop atinge marco importante: a primeira viagem tripulada numa cápsula de alta velocidade

A Virgin Hyperloop realizou, pela primeira vez, um teste ao seu sistema de transporte ultrarrápido com passageiros humanos.

Duas pessoas fizeram história ao serem as primeiras a fazer parte da viagem tripulada a bordo da cápsula de alta velocidade.

Segundo o The Verge, este primeiro teste foi realizado na sede da empresa, perto de Las Vegas, e teve dois executivos da Virgin Hyperloop como primeiros passageiros: o co-fundador e CTO Josh Giegel e a responsável pelo departamento de experiência de passageiro, Sara Luchian.

Os passageiros viajaram durante 15 segundos numa pista de 500 metros. A cápsula da Virgin Hyperloop conseguiu atingir os 172km/h – uma velocidade muito inferior ao objetivo final, mas, ainda assim, um importante marco para a empresa.

Em declarações à BBC, Luchian disse que a viagem foi “excitante” – tanto psicológica como fisicamente – e suave, “em nada como uma montanha russa“, apesar de a aceleração ter sido maior do que teria sido se o teste tivesse acontecido numa pista mais longa.

A responsável pelo departamento de experiência de passageiro acrescentou ainda que nem ela nem o colega se sentiram enjoados.

“Tive o prazer de ver a História a ser feita com os meus próprios olhos”, escreveu no Twitter o sultão Ahmed Bin Sulayem, atual presidente da Virgin Hyperloop.

O sistema hyperloop é uma nova forma de viajar, rápida e pouco poluente, que usa levitação magnética para se deslocar. O transporte, que tem como objetivo deslocar passageiros e mercadorias em cápsulas pressurizadas que levitam magneticamente num tubo em vácuo, “é tão seguro com andar de elevador”, relata a empresa.

A Virgin Hyperloop imagina um futuro onde cápsulas deste tipo viajam em tubos a velocidades de, pelo menos, 966 km/h. A bordo desta cápsula ultrarrápida, uma viagem de Nova Iorque a Washington pode ser feita em 30 minutos, duas vezes mais rápido do que um avião comercial.

O objetivo é obter um certificado de segurança até 2025 e um de operações comerciais daqui dez anos.

ZAP //

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