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Ana Gomes considera insuficientes as novas medidas. “Dão a sensação de que estamos a meio da ponte”

Pedro Nunes / Lusa

Ana Gomes, euro-deputada do Partido Socialista

A candidata presidencial Ana Gomes considerou insuficientes as medidas anunciadas pelo Governo no sábado para conter a evolução da pandemia.

No comentário na SIC Notícias, Ana Gomes questionou se as medidas anunciadas no sábado são suficientes para “salvar o Natal” e pediu mais explicações ao Governo.

“Se não forem suficientes, e se inclusivamente se admite que se venha a ter um reforço delas na primeira quinzena de dezembro para salvar o Natal, então porque é que isso não é tomado já e porque é que elas não são explicadas?”, perguntou, acrescentando: “Não é bom ficarmos com uma sensação de estarmos a meio da ponte“.

A candidata às eleições presidenciais de janeiro de 2021 defendeu que se devem apertar as medidas antes da rutura de camas dos cuidados intensivos. Nesse sentido, acrescentou que há uma “necessidade de regulação entre o Serviço Nacional de Saúde e as disponibilidades dos privados, que têm capacidades”.

“Isto exige não só que não se deixe as negociações para um momento já muito perto da rutura, em que obviamente o Estado estará a negociar numa posição de maior debilidade, e também que não se deixe este assunto ficar nas mãos de entidades fragmentadas, sejam hospitais ou as ARS”, alertou, citada pelo Observador.

Como não lhe parece que o Governo e a maioria dos partidos queiram para já novo estado de emergência, Ana Gomes sugere que a Assembleia da República avance para uma lei de emergência sanitária, que “vá além das leis que agora temos”. Esta lei permitiria impor o recolhimento obrigatório.

ZAP //

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