Roger Penrose, vencedor do Nobel da Física em 2020 juntamente com Reinhard Genzel e Andrea Ghez, defende que, ainda antes do Big Bang, podem ter existido outros universos cujo lugar acabamos por ocupar.
Em declarações ao jornal britânico The Telegraph, o matemático e físico da Universidade de Oxford, no Reino Unido, galardoado pelo seu trabalho na área dos buracos negros, sugere que o nosso Universo não foi o primeiro e existir – e não será o também o último.
“O Big Bang não foi o começo (…) Existia algo antes do Big Bang e esse algo é o que teremos no nosso futuro”, disse, citado pelo mesmo jornal.
No seu entender, um universo continuará a expandir-se até que toda a sua matéria acabe eventualmente por decair e é aí que algo novo surgirá para ocupar o seu lugar.
“Temos um universo que se expande e se expande, e toda a massa decai, e nesta minha teoria maluca, esse futuro remoto vai tornar-se o Big Bang de outro éon [eternidade]”.
A grande prova da sua teoria, tal como frisa o portal Futurism, são os chamados Hawking Points: os cadáveres dos buracos negros anteriores ao Big Bang que sobreviveram aos seus próprios universos, mas que agora estão no fim das suas vidas, libertando radiação à medida em que se transformam em nada.
“Então, o nosso Big Bang começou com algo que era o futuro remoto de uma era anterior e teriam existido buracos negros semelhantes a desaparecer através da evaporação de Hawking (…) e estes produziram esses pontos no céu, a que eu chamo de Hawking Points”, acrescentou o Nobel da Física.
O prémio Nobel da Física foi esta terça-feira atribuído ao cientista britânico Roger Penrose, ao alemão Reinhard Genzel e à astrónoma norte-americana Andrea Ghez pelos “segredos negros do Universo”. O Prémio Nobel da Física foi também atribuído ao físico britânico de 89 anos, Roger Penrose, pela “descoberta de que a formação de buracos negros é uma predição robusta da Teoria Geral da Relatividade”.
O mesmo Nobel foi também atribuído ao cientista alemão de 68 anos, Reinhard Genzel, e à cientista norte-americana de 55 anos, Andrea Ghez, pela “descoberta de um objeto compacto supermassivo no centro da galáxia”.
Ficção cientifica.
Sobre as coisas que nos são inacessíveis apenas é permitido especular.
Que novidade do ca**alho! Acaso alguma coisa pode vir do nada? Por outro lado, pelo lado de trás, o universo está em expansão mas também em contracção, isto é, com aglomerações locais: a andrómeda está a vir ao encontro da via láctea, etc. Ora, num tempo finito mas indeterminado, as aglomerações desenvolverão uma força gravítica de tal ordem que todas as expansões acabam e toda a matéria convergirá para um ponto único, dando origem a um bloco cósmico. Este, por sua vez, atenta a sua densidade, que é impossível de todo determinar com rigor, mas que se supõe possa ser 10 elevado a três triliões, alcançará uma velocidade rotativa de tal ordem que, atingindo e ultrapassando o c2 na célebre fórmula de Einstein E=mxc2, explodirá num mar gigantesco de energia… e recomeça o ciclo.
Caro Sr. António Fagundes, cosmologista, existem revistas científicas onde pode debitar as suas teorias, caso as mesmas tenham alguma validade. Também existem umas revistas menos sérias onde pode debitar as suas teorias, mesmo que não tenham validade. É que existem exatamente zero artigos científicos da autoria de António Fagundes, cosmologista. Para um (alegado) cosmologista (ou qualquer cientista), é difícil descer mais baixo do que debitar teorias na caixa de comentários do Zap.
Cumprimentos.
Hehehe…
Olhe Sr. Nuno Alves, eu sou cosmologista por teimosia, vontade e gosto próprios e há mais de 40 anos – se calhar o sr. ainda não era nascido – que me dedico ao problema da “Origem e Duração do Universo”. Também domino línguas estrangeiras e alguma matemática aplicada por iniciativa pessoal e não porque tenha frequentado universidades, politécnicos e clubes de sábios. Aqui chegados, não é difícil adivinhar que tenha lido todas as principais obras e artigos dos mais reputados cosmologistas, vivos e mortos, e que leia todos os meses as principais revistas que se publicam sobre o assunto.
Na realidade, nunca publiquei nada, à semelhança de muitos académicos, cujos únicos trabalhos foram uma sofrível tese de doutoramento, copiada por intermédio das célebres citações, eufemisticamente chamadas “fontes”, com parágrafos inteiros tirados dos muitos livros que andam por aí, que me dei ao trabalho de ler. Mas dizer que nada publiquei não significa que não tenha um razoável número de pastas com notas, fichas de leitura, comentários e artigos, uns melhores e outros piores. Se o que escrevi – escrevi e não “debitei”, porque debitar faz o sr. e quem o toma a sério – na caixa de comentários do Zap o incomodou tanto, há seguramente um problema de imaturidade e ignorância e a conceção de que o saber e o conhecimento só o são quando aprecem publicados em pasquins de supostas elites. Finalmente, dando por encerrado o assunto porque não gosto de perder tempo, divulgar conhecimento e saber nunca é «descer mais baixo» mas subir um pouco mais, principalmente entre aqueles que comem pão ázimo.
Cumprimentos.
Caro António Fagundes, cosmologista, divulgar conhecimento é publicando em revistas científicas onde quaisquer teorias que debite tem de passar pelo crivo dos seus pares. Enquanto não passar por esse crivo e enquanto as caixas de comentários do ZAP a afins forem o seu meio de divulgação, não passará de mais um bom exemplo do efeito de Dunning-Kruger, como aliás é patente pela sua falta de noção e conhecimento do meio académico. Nunca é tarde para tirar um curso e um doutoramento. Experimente, talvez fique surpreendido e até aprenda alguma coisa que não sabe.
Cumprimentos.
A novidade está em conhecer de facto partes do processo em vez de o supor.
O anterior premio Nobel diz o contrário! Ou seja que não existem provas para confirmar o Big Bang!