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Uma cidade chamada “amianto” está a tentar mudar o nome (e a discussão tornou-se tóxica)

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Há uma cidade no Canadá chamada Asbesto – um material de construção altamente tóxico. Os habitantes da cidade não estão felizes com este nome, mas a sua mudança também não está a ser fácil.

De acordo com a CNN, os habitantes de Asbesto votarão em outubro num novo nome para a cidade, uma vez que as conotações negativas há muito atrapalham os empreendimentos de negócios e turismo. No entanto, as escolhas feitas pela câmara municipal são polémicas.

Inicialmente, a cidade cresceu a partir do desenvolvimento de uma mina de amianto em torno de um grande depósito da substância ali descoberta em 1897. Durante décadas, a cidade prosperou na mineração de amianto e na fabricação de produtos.

O amianto – ou asbesto – é uma substância natural, mas muito tóxica, que já foi amplamente usada para isolamento. É proibido no Canadá desde 2018.

Quando inaladas ou ingeridas, as fibras de amianto podem ficar presas no corpo e, eventualmente, causar danos genéticos às células do corpo. A exposição também pode causar mesotelioma, uma forma rara e agressiva de cancro.

Depois de analisar centenas de sugestões, no dia 14 de setembro o conselho apresentou as quatro propostas que vão a votos: Apalone, Jeffrey, Phénix e Trois-Lacs. Todos os residentes com mais de 14 anos poderão votar no novo nome entre 14 e 18 de outubro.

“Estou muito feliz com a abordagem que adotamos ao longo do processo e, especialmente, com o envolvimento da nossa população. Convido os nossos cidadãos a vir e votar em grande número”, disse o presidente da câmara Hugues Grimard, em comunicado.

No entanto, as reações às hipóteses não foram positivas. Apalone, que é uma homenagem a uma espécie indígena de tartaruga, foi sugerido pela Greenpeace Canadá. No Facebook, um habitante chamado Lyne Dion escreveu: “Eu não teria orgulho de dizer que vivo numa cidade de tartarugas”.

Jeffrey refere-se a W. H. Jeffrey, que financiou a mina de amianto da cidade.
Os críticos argumentam que isso continuaria a acorrentar a cidade ao seu legado tóxico.

Phénix é uma referência ao pássaro mítico do renascimento. Sem qualquer conexão à história local, esta também se revelou uma escolha insatisfatória para muitos eleitores.

Muitos habitantes queixaram-se de “falta de transparência” nas escolhas do conselho. A confusão tem sido tal que o gerente geral da Cidade de Asbesto, Georges-André Gagné, foi forçado no dia 16 de setembro a emitir uma segunda declaração a abordar o facto de que “algumas pessoas expressaram o seu desacordo com os nomes propostos” e “apelando por um processo construtivo e debate respeitoso. ”

“Honestamente, é uma armadilha para conseguir Trois-Lacs! O resto dos nomes são realmente horríveis”, escreveu Alexandre Côte nas redes sociais.

No entanto, o nome Trois-Lacs – em homenagem a um lago local rotulado pelo Le Journal de Montréal como “um dos piores do Quebec” – também não é muito popular.

Toda a confusão já levou alguns moradores a declarar que querem manter o nome da cidade como está.

ZAP //

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