O Banco de investimento americano, com sede em Nova Iorque, considera que as perspetivas da EDP a tornam numa empresa atrativa para os investidores internacionais, o que pode vir a despoletar o interesse de potenciais compradores e eventuais propostas.
De acordo com uma nota de análise divulgada esta segunda-feira, os analistas da multinacional Goldman Sachs olham para a empresa portuguesa como uma “potencial candidata a ser adquirida”. Esta é a conclusão tirada, depois dos resultados semestrais serem revelados pela empresa de eletricidade, na quinta-feira.
Segundo o Expresso, o banco Goldman Sachs recomenda a compra das ações da EDP, pois “a renovada solidez do balanço (após cerca de 5 mil milhões de euros de medidas de desalavancagem) provavelmente provocará uma aceleração nos investimentos eólicos e solares”.
A multinacional americana explica porque acredita que a empresa portuguesa poderá vir a ser cobiçada no mercado internacional.
“A ação negoceia a desconto face ao nosso preço-alvo revisto para o horizonte de 12 meses, de 5,40 euros (por ação) e negoceia a um múltiplo EV/EBITDA (valor da empresa face ao resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 10 vezes, o que consideramos atrativo”, referem os acionistas da Goldman Sachs.
Ainda assim, o banco de investimento ficou surpreendido, pela negativa, com os resultados que a EDP alcançou durante este ano. Contudo, a empresa espera, ainda este ano, alcançar um lucro entre 850 e 900 milhões de euros e um EBITDA de 3,6 mil milhões de euros.
O Goldman Sachs reviu em baixa os resultados por ação, devido a uma rentabilidade abaixo do esperado no negócio das renováveis.
ZAP // Expresso