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Fogo rural em Odemira mobiliza 110 operacionais e seis meios aéreos

Estela Silva / Lusa

Um incêndio deflagrou esta segunda-feira à tarde numa zona de mato no concelho de Odemira (distrito de Beja), estando a ser combatido por 110 operacionais, com o apoio de seis meios aéreos, segundo a Proteção Civil.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Beja indicou que o alerta para o incêndio numa zona de mato, na freguesia de Colos, foi dado às 12:44. Além dos seis meios aéreos, os 110 operacionais que estão no terreno estão a ser apoiados por 28 viaturas, detalha a agência Lusa.

Contactado pela agência Lusa, o responsável do Comando Distrital de Operações de Socorro de Beja, Vítor Cabrita, indicou que o incêndio tem “duas frentes ativas”.

As operações contam com o apoio de “cinco aviões e um helicóptero”, precisou, referindo que o combate às chamas está a ser dificultado pelos “acessos difíceis” e pelo vento, que “sopra com muita intensidade e muda constantemente de direção”.

Proteção Civil alerta população

A Proteção Civil alertou hoje a população para o perigo de incêndio florestal, em especial nas regiões do Sul e do interior Centro e Norte, devido à previsão para os próximos dias de tempo quente e seco. Num aviso à população, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) refere que são esperadas “condições favoráveis à eventual ocorrência e propagação de incêndios rurais em especial nas regiões do Sul e do interior Centro e Norte” devido às previsões meteorológicas.

A ANEPC, citando as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), refere que estão previstos para as próximas 72 horas uma intensificação gradual do vento e uma subida da temperatura máxima, com maior incidência na região Sul e no Vale do Tejo.

A Proteção Civil destaca que, para terça-feira, está prevista humidade do ar baixa e sem recuperação noturna, subida da temperatura máxima e vento fraco a moderado, mas na quarta-feira o vento vai soprar forte nas terras altas e no Algarve e de noroeste no restante território. “Este cenário meteorológico irá traduzir-se num aumento do índice de risco de incêndio”, refere a ANEPC.

ZAP // Lusa

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