O Twitter bloqueou um vídeo de tributo a George Floyd feito pela campanha de reeleição do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A rede social colocou um rótulo no vídeo da página da conta @TeamTrump, dizendo que o conteúdo “foi desativado em resposta a uma reivindicação do proprietário de direitos de autor”.
“De acordo com a nossa política de direitos de autor, respondemos a reclamações de direitos autorais válidas que nos são enviadas pelos proprietários dos conteúdos ou pelos seus representantes autorizados”, disse a empresa que controla o Twitter, em comunicado, sem referir a identidade do denunciante.
Segundo o Diário de Notícias, o vídeo continua disponível no canal de YouTube da campanha de Trump e inclui fotografias de George Floyd, morto por asfixia enquanto estava sob escolta policial, no passado dia 25 de maio. A morte de Floyd provocou uma onda de protestos contra o racismo e discriminação na atuação da polícia.
O vídeo tem cerca de quatro minutos e inclui algumas palavras de Donald Trump, que se recandidata este ano a um segundo mandato como Presidente dos Estados Unidos.
Em maio, o Twitter colocou avisos de verificação de factos em duas mensagens da conta pessoal de Trump, que foram classificadas como “fraudulentas”. O DN avança que, nesses tweets, ainda surge um link que aconselha os utilizadores a ir “procurar factos”, que verifiquem o conteúdo das mensagens, relacionados com a política de voto por correio, que está a causar celeuma nos Estados Unidos.
Num outro tweet de Trump, foi colocado um aviso, que alerta para o facto de a mensagem “apelar à violência”. Nela, o Presidente diz que “quando os saques começam, começam os tiros”, referindo-se às respostas das autoridades aos tumultos que se seguiram à morte de George Floyd.
Donald Trump já ameaçou retaliar contra as empresas de redes sociais, ameaçando remover a lei que as iliba de responsabilidades sobre os conteúdos que são divulgados nas suas plataformas digitais.