Liga espanhola quer iniciar a nova época a 12 de setembro

A Liga espanhola de futebol da próxima época, de 2020/21, deverá ter início em 12 de setembro, de acordo com o plano de trabalho em curso, disse hoje o presidente de ‘La Liga’, Javier Tebas.

Numa conferência virtual promovida pelo jornal desportivo Marca, Tebas falou também da época em curso, que conta reiniciar em 11 de junho, dizendo esperar que as cidade de “Madrid e Barcelona passem à fase 2” do desconfinamento, devido à pandemia da covid-19.

“Temos mais de 130 pessoas na ‘La Liga’ a trabalhar para que tudo possa acontecer, de uma nova maneira. Estamos preparados”, indicou o dirigente.

Em relação à próxima temporada, Javier Tebas acredita que seja possível voltar à normalidade, sob pena de uma crise económica.

“É importante que a desgraça da pandemia não crie depois uma desgraça económica. […] A indústria é muito importante, geramos 1,37% do PIB, mais de 185.000 empregos diretos”, exemplificou Tebas.

O dirigente acrescentou que, no mínimo, os clubes perderam 700 milhões de euros, e que espera que 2021 não signifique “um antes e um depois”.

Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas – Jogos Olímpicos Tóquio2020, Euro2020 e Copa América -, suspensas, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais, ou mesmo canceladas.

Os campeonatos de futebol de França, Escócia, Bélgica e dos Países Baixos foram cancelados, enquanto outros países preparam o regresso à competição, com fortes restrições, como sucede em Inglaterra, Itália, Espanha e Portugal, que tem o reinício da I Liga previsto para 03 de junho. A Liga alemã foi retomada em 16 de maio.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 357 mil mortos e infetou mais de 5,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.

Espanha é um dos países mais afetados pelo novo coronavírus, contabilizando 27.119 mortos em quase 238 mil casos de infeção.

// Lusa

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