Os serviços da Assembleia da República marcaram falta justificada aos deputados que não puderam participar nas comemorações do 25 de abril devido aos limites impostos pelo Parlamento e às escolhas das direções das bancadas parlamentares.
De acordo com o jornal Público, que avança a notícia esta terça-feira, os deputados que faltaram às comemorações do 25 de abril na Assembleia de República por respeito às limitações de presenças decididas em conferência de líderes foram corridos a faltas justificadas.
Segundo o mesmo jornal, há deputados de várias bancadas que estão surpreendidos – e mesmo incomodados – com a marcação da falta justificada com o motivo de “força maior” – sem ter sido notificados.
Quando um deputado não se regista numa sessão é notificado pelos serviços para justificar a falta. Essa prática tem-se mantido nos plenários das últimas semanas, mas não foi o procedimento adotado na sessão do 25 de abril, que limitou as presenças no hemiciclo a um terço dos deputados e com convidados. O número de parlamentares convidados a estar presentes acabou por ser reduzido.
As direções das bancadas indicaram os deputados que deveriam marcar presença na comemoração. Os ausentes têm falta justificada com o motivo de “força maior”, à exceção de um parlamentar que apresentou a justificação de doença.
Dos 79 deputados do PSD, 13 estiveram presentes por indicação da bancada. No caso do PS, foram 19 em 108 eleitos, no PCP quatro em dez, no BE quatro em 19. O CDS, PAN e PEV fizeram-se representar por um eleito cada.
A conferência de líderes, que reúne representantes do Governo, das bancadas e é presidida por Eduardo Ferro Rodrigues, terá decidido que não haveria lugar a faltas na sessão do 25 de abril.
Ridículo, como tudo o que este Ferro Rodrigues faz