O azeite na dieta mediterrânea pode ser a chave para melhorar a sua esperança de vida e mitigar doenças relacionadas com o envelhecimento.
Nos Estados Unidos, a dieta mediterrânea é um dos planos de alimentação saudável mais recomendados pelas Diretrizes Dietéticas oficiais para promover saúde e prevenir doenças crónicas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) também reconhece esta dieta como um padrão alimentar saudável e sustentável.
Um recente estudo, levado a cabo por investigadores da Universidade de Minnesota e da Ionis Pharmaceuticals, nos Estados Unidos, sugere que a gordura do azeite extra-virgem aumenta a vida útil e previne doenças relacionadas com o envelhecimento.
A dieta mediterrânea é caracterizada por uma abundância de alimentos vegetais (frutas, vegetais, cereais e legumes) e o azeite é a principal fonte de gordura. Os laticínios devem ser consumidos em quantidades baixas a moderadas, enquanto que a carne vermelha deve ser consumida apenas em pequenas quantidades.
Apesar de esta investigação concluir que o azeite aumenta a longevidade e previne doenças, Doug Mashek, principal autor do estudo publicado na Molecular Cell, alerta que consumir esta gordura “não é o suficiente para obter todos os benefícios” para a saúde.
De acordo com o Sci-News, o artigo científico sugere que os efeitos do consumo de azeite extra-virgem são potencializados quando combinados com menor ingestão calórica e exercício físico.
O próximo passo é testar estes benefícios em seres humanos, com o objetivo de desenvolver novos fármacos ou adaptar os regimes alimentares para melhorar a saúde, tanto a curto quanto a longo prazo.
“Queremos entender a biologia e depois traduzi-la para seres humanos, na esperança de mudar o paradigma da saúde, no qual alguém vai a oito médicos diferentes para tratar os oito diferentes distúrbios”, rematou Mashek.