Há um longo caminho pela frente no combate à Covid-19. Após o actual estado de quarentena que deve durar, pelo menos, até Junho, esperando-se que adormeça os casos de infecção, é previsível que o coronavírus volte em força para um novo ciclo de contágio, antes do final do ano.
O cenário é traçado por vários especialistas em declarações ao Expresso, sublinhando que o vírus “só vai parar de se propagar quando a maioria das pessoas tiver sido infectada, demore o tempo que demorar”. A única forma de travar o vírus é desenvolvendo uma vacina ou ganhando “imunidade de grupo”, com larga parte da população infectada.
“O vírus é endémico, está em todo o lado, e é praticamente impossível erradicá-lo. Mesmo com as medidas actuais, o vírus não vai desaparecer”, alerta o virologista do Instituto de Medicina Molecular (IMM), da Faculdade de Medicina de Lisboa, Pedro Simas.
“O vírus não se torna mais fraco, as pessoas é que vão ganhando defesas. Mas não se consegue um nível elevado de imunidade com a contenção em vigor, pelo que vão surgir mais vagas da infecção“, avisa Pedro Simas.
“O que agora estamos a fazer é protelar a infecção, aplanando a curva [de contágio], nada mais. E ao actuarmos cedo, não significa que tudo acabe mais depressa. É precisamente o contrário: vamos manter o vírus e o medo da doença, e não sabemos por quanto tempo”, acrescenta ao Expresso um dos peritos do Conselho Nacional de Saúde que não quis ser identificado.
Pedro Simas nota que a quarentena e o isolamento de populações “serve para mitigar a procura de serviços de saúde, evitando o colapso, e serenar a opinião pública”. “Mas, cientificamente, o que faria sentido era garantir a imunidade de grupo”, nota o virologista, realçando que num cenário de pandemia seria “a melhor opção possível: propaga-se rapidamente, permitindo criar imunidade populacional, em 94% dos infectados provoca apenas uma constipação, nem sequer uma gripe, e só afecta gravemente um grupo populacional”.
Essa foi, precisamente, a estratégia anunciada por Boris Johnson no Reino Unido. Mas o primeiro-ministro britânico viu-se obrigado a tomar algumas medidas para contenção do vírus. Porém, Reino Unido e Suécia são os países que estão a aplicar medidas mais próximas da ideia da “imunidade de grupo” como principal forma de contenção do vírus.
“Essa opção baseia-se em informação científica, mas também em estudos sobre o que estes países estão dispostos a pagar em termos sociais, económicos e até de vidas humanas. Os cientistas daqueles países são muito bons e acredito que já ponderaram muito este balanço e o efeito sobre a população que têm (idade, literacia, comorbilidades, etc.). Já fizeram muito bem as ‘continhas’. São mais pragmáticos e com decisões de difícil compreensão para a maioria das sociedades”, analisa a responsável pela estratégia da Direção-Geral da Saúde para o VIH/SIDA e a tuberculose, Isabel Aldir, também no Expresso.
O semanário cita um estudo feito pelo Imperial College London que concluiu que, após a implementação de medidas de contenção, pode haver um primeiro cenário de diminuição da cadeia de contágio e de redução da procura dos serviços de saúde, mas não acabará a transmissão do vírus; ou pode ocorrer um segundo cenário em que se interrompa a transmissão, mas logo que haja “um relaxamento” das medidas, “os casos deverão aumentar”. “É possível diminuir o número de casos, mas existe o risco de haver uma nova vaga nos meses de Inverno“, alertam os autores do estudo.
O bio-matemático Ruy Ribeiro aponta ao Expresso que é preciso encarar o vírus como “um incêndio”. “Se não ficar bem extinto, vai haver um reacendimento“, alerta, prevendo que possa haver “medidas de contenção durante meses”. “É preciso começar a trabalhar em medidas intermitentes para os cenários das próximas vagas”, considera Ruy Ribeiro, frisando que “a alternativa será fazer o isolamento agora em prática durante muitos mais meses além de Maio”.
O professor de saúde internacional no Instituto de Higiene e Medicina Tropical Paulo Ferrinho considera ao Expresso que “daqui a oito semanas já teremos uma ideia muito precisa de como será a segunda onda“.
O primeiro-ministro já referiu que temos pela frente “três meses muito duros”, considerando que a normalidade só deverá voltar a partir de Junho.
Mas os efeitos na economia vão estender-se muito para lá disso. “Vamos ter, no mínimo, seis meses de uma situação económica catastrófica“, antevê o presidente da Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, em declarações à Rádio Observador.
…potenciar a imunidade de grupo parece fazer sentido, mas tem um custo em vidas humanas brutal.
Apesar de improvável, se surgir uma vacina em tempo útil e distribuída gratuitamente este cenário já se altera e salvam-se milhões de vidas.
Decisões pragmáticas destas nunca são fáceis e não queria estar no lugar de quem as toma.
Mas também estar a apostar tudo num tratamento/vacina em tempo útil parece-me muito ingénuo.
Vai aparecer uma vacina e tratamento. Não tenho qualquer dúvida. Mas também não tenho qualquer dúvida que antes do final do ano não chegará à maioria dos países. Há testes, ensaios, produção em massa, distribuição… tudo isso leva tempo. Este ano não teremos qualquer normalidade.
Você vai aceitar de bom grado que lhe injectem substâncias estranhas no seu corpo, sob a forma de vacina?
Certamente sabe que a vacina contra a gripe é absolutamente ineficaz contra as novas estirpes de gripe que surgem todos os anos.
Acredita mesmo que uma vacina é solução, sabendo que este vírus também é mutante? Ou é avençado de algum laboratório?
Eu não aceitarei vacina alguma. Nem contra a gripe, nem contra CV, nem contra porra nenhuma.
Esta estória da vacina deveria dar muito que pensar a quem tem olhos e cérebro. Fico-me por aqui. Quem quiser que pense.
A ideia da vacina é só proteger contra algumas das estripes do covid19. Naturalmente, como diz bem, vai continuar a haver vítimas do covid19, tal como há vítimas para a gripe. A vacina é só para ajudar a mitigar os futuros ciclos do covid19.
Completament d’acord, les vacunes, que les paga el sistema o les persones, són un gran negoci per la indústria farmacéutica.
També la bomba al sistema inmunològic, al injectar substàncies extranyes al cos humà fa que pensar mal de les vacunes,
Mais um Prémio Darwin. Parabéns!
1 grande negocio fabuloso para as farmaceuticas mas 1 muito mau negocio para o ze povinho
Olhos e cérebro é coisa que o amigo decididamente não tem. Todos os anos há uma vacina para a gripe. Os meus pais têm mais de 80 anos, tomam-na anualmente e não têm nunca gripe! Antes de se vacinarem todos os anos tinham.
Procure falar do que sabe e deixe a ciência para os entendidos.
és mentira el que dic?.i Tu ,saps de que parles?, saps de qué i com estan fetes les vacunes? ah! i molta salut als teus pares!
Caro Pois, não vale a pena. Os loucos tomaram conta do manicómio e o Zap pouco faz para conter esta perigosíssima avalanche de falsidades e desinformação.
Muito bem.
Muito bem!
Prémio Darwin para ti. Medalha de ouro.
Se não sabes mais, não devias fazer considerações!…
Decididamente, ter olhos e cérebro não é suficiente para pensar…
Acreditar é para as religiões – na ciência comprova-se e, as vacinas já estão mais de que comprovadas – sem elas, provavelmente, tu nem existirias!…
Pensar?!
A carneirada não sabe o que isso é!…
Pensar dá trabalho, filtrar os pensamentos ainda mais, discernir o trigo do joio ainda muito mais, – a carneirada não tem opinião, apenas papagueia o que o MSM fala!…
Se a carneirada soubesse ler a bula das drogas, como as vacinas, conseguisse interpretar mas isso seria exigir demasiado dela!…
Boa sorte, então. Já agora, deite fora a roupa e os óculos, abandone a sua casa, carro e TV, esqueça o telemóvel e procure uma gruta. Isso sim, é que é natural e funciona.
Indico que estude ao menos um pouco de biologia focada no tema. Todas as suas dúvidas serão respondidas e compreendidas. A ciência sempre foi e continuará sendo essencial para a vida.
Cumprimentos.
Camaradas, certamente as vacinas vão ter um grupo alvo em mente, tal como a vacina da gripe. Aguardemos por isto com calma, tentando proteger os nossos idosos e pessoas sensíveis como pudermos.
Cumprimentos e saúde para todos
O grupo alvo em mente chama-se “humanidade”.
Em caso de dúvida é favor contactar o Bill Gates que ele explica qual o plano.
1 grande negocio fabuloso para as farmaceuticas mas 1 muito mau negocio para o ze povinho
A comida é um grande negócio. Sugiro que deixes de comer para não alimentar esse negócio. Todos agradecemos.
Verdade, verdadinha!
Eu sugiro que deixem de ir comprar pão à padaria da esquina. Assim, o padeiro lixa-se porque deixa de ganhar dinheiro à vossa custa…
Garanto que o negócio dele vai afundar!
Esses bandidos das farmacêuticas…
Quem precisa deles quando tem deuses, astrólogos, reiki, homeopatas, acupunctura, videntes, etc, etc para salvar a humanidade?
Quando estiveres mesmo doente, não recorras aos tratamentos da farmacêuticas; recorre aos dos charlatães, perdão, dos curandeiros e depois anda cá contar como correu!…
Há charlatões em todas as áreas. Verdade seja dita, a industria farmaceutica tem uma enorme influência no sector da saúde, em que o objectivo é aumentar os lucros todos os anos. Resta a moral (ou falta dela) dos intervenientes dentro dessa estrutura
Sim, claro mas, a diferença é que a ciência é comprovável!
Pode haver (e houve, há e haverá) charlatães na industria farmacêutica, mas, mais cedo ou mais tarde, a ciência desmascara-os.
Já a homeopatia, astrologia, videntes, etc, continuam aí – a encher os bolsos com o dinheiro dos menos informados/mais limitados!…
Esses bandidos das farmacêuticas…
Com amigos como a seita das farmacêuticas, políticos, religiôes e ciência da treta, quem é que ainda necessita de inimigos!…
“ Se num mundo infestado de doença fosse possível comprar a cura, só existiam os ricos, o que seria então deles, ou seja, quem produzia riqueza nesse mundo só de ricos?? “ 15/05/2012
as maquinas! (ja nao falta tudo!)
imunidade de grupo”, nota o virologista, realçando que num cenário de pandemia seria “a melhor opção possível: propaga-se rapidamente, permitindo criar imunidade populacional, em 94% dos infectados provoca apenas uma constipação, nem sequer uma gripe, e só afecta gravemente um grupo populacional”essa seria a solução do imediatismo humano. Com todo avanço da ciência ,mas todavia nos mostramos totalmente vulneráveis isso tudo nos mostra que afinal de contas a Deus não somos nada
O que nos mostra é que esse teu Deus se está pouco cagxndo para a humanidade!…
Quando estiveres mesmo doente, não recorras à ciência – vai ter o o teu Deus e pode ser que aprendas do pior modo que a realidade é bem diferente dessas estorinhas medievais!…
Bem respondido. Vai haver um conjunto de imbecis que vai apanhar um susto do maior, mas infelizmente 94% deles vai-se safar e achar que foi milagre e que Deus os ama. Entretanto, 6% das pessoas sensatas e inteligentes que estas bestas contaminam vai morrer. 🙁