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Caso dos e-mails. “Padres” era mesmo código para árbitros

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Tiago Petinga / Lusa

O presidente do Benfica, Luis Filipe Vieira

Adão Mendes confessou que usava as expressões padres e missas como códigos para árbitros e locais de jogos do SL Benfica. O ex-árbitro foi ouvido pelo DCIAP no âmbito do caso dos e-mails.

O antigo árbitro e ex-observador da Federação e da Liga, Adão Mendes, confessou que usava as expressões padres e missas como códigos para árbitros e locais de jogos do SL Benfica, noticia a Tribuna Expresso.

Ouvido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), em janeiro, Adão Mendes justificou que este era um hábito usado pelo Conselho de Arbitragem para referirem-se às nomeações, por “questões de confidencialidade”.

Ao DCIAP disse que os nomes dos árbitros nas mensagens trocadas com Pedro Guerra “eram mencionados por terem uma profissão por conta própria e condições favoráveis para serem profissionais no futebol”. Esta alegação contraria a ideia de que os nomes indicados eram de árbitros afetos ao emblema da Luz.

Adão Mendes confessou ainda conhecer Pedro Guerra e Paulo Gonçalves, embora só desse conselhos a Guerra para o ajudar nos comentários televisivos e apenas pediu a Gonçalves o contacto de um advogado para o filho.

Além disso, admitiu ter assistido a alguns programas do “Universo Porto da Bancada”, após saber que era um dos visados nas revelações feita por Francisco J. Marques. O antigo árbitro disse ter-se sentido “vexado” e “sob suspeita por parte dos seus concidadãos”.

Após a divulgação dos e-mails pelo diretor de comunicação do FC Porto, Adão Mendes garantiu nunca ter voltado a falar com “alguém do Benfica”, já que ficou “sem vontade de ter contacto com o tema”.

ZAP //

1 Comment

  1. Tudo por encomenda, assim se ganham campeonatos em Portugal e vivendo desta forma a qualidade do futebol português vai dando boas provas a nível europeu tal como está comprovado.

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