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Putin diz que é o “verdadeiro” (e revela que recusou duplos para eventos perigosos)

O Presidente russo, Vladimir Putin, confirmou esta quinta-feira que existiu um plano para que tivesse duplos encarregados de substituí-lo em eventos potencialmente perigosos, uma possibilidade que garantiu ter recusado.

“É o verdadeiro (Putin)?”, perguntou um jornalista da agência pública TASS. “Sim”, respondeu o Presidente russo, durante uma entrevista a propósito dos seus 20 anos no poder.

A pergunta é sustentada por inúmeras teorias, que circulam sobretudo online, que questionam se Putin tem um sósia. “Recusei-me a ter duplos”, salientou Putin, confirmando, no entanto, que essa possibilidade lhe foi proposta.

“Foi nos momentos mais difíceis da luta contra o terrorismo”, no início dos anos 2000, indicou o Presidente, quando a Rússia estava em guerra com um movimento de independência islâmica na Chechénia e na região do Cáucaso.

Após a sua nomeação como primeiro-ministro no final de 1999, Vladimir Putin lançou a segunda guerra chechena, que levou à reconquista do exército russo dessa antiga república soviética.

“Então o seu duplo teria ido onde era perigoso?”, questionou o repórter da TASS. “Ele teria ido lá, sim, teria aparecido”, confirmou Putin.

Em 2015, Putin desapareceu do público durante 10 dias, o que provocou especulações sobre questões de saúde ou mesmo que tinha sido deposto do poder pelo exército.

Entre teorias da conspiração que circulam na Internet há até as que alegam que o verdadeiro Vladimir Putin está morto e foi substituído por um sósia. Entre as justificações evocadas: o rosto visivelmente pouco afetado aos 67 anos ou ainda o seu conhecimento às vezes hesitante do alemão, enquanto Vladimir Putin trabalhou na Alemanha de leste como agente da KGB, os serviços secretos soviéticos.

ZAP // Lusa

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