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Trump despede duas testemunhas-chave do processo de impeachment

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David Maxwell / EPA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

Depois de ter sido absolvido no impeachment, Donald Trump despediu Alexander Vindman e Gordon Sondland, duas testemunhas-chave do processo.

O tenente-coronel Alexander Vindman, testemunha-chave no processo de destituição de Donald Trump, foi forçado a abandonar o seu local de trabalho na Casa Branca, na sexta-feira, dois dias depois de o Senado recusar condenar o presidente norte-americano.

Este oficial ‘ranger’, da arma de Infantaria, com 44 anos, “foi escoltado para fora da Casa Branca”, declarou o seu advogado, David Pressman. “Exigiram-lhe que saísse porque disse a verdade”, denunciou, em comunicado, acrescentou.

“Não estou contente com ele”, tinha declarado Trump, durante um encontro com jornalistas, ao referir-se a Vindman, titular de uma medalha ‘Coração Púrpura’, recebida por ferimentos em combate no Iraque.

Judeu, nascido na antiga República Socialista Soviética da Ucrânia e chegado aos EUA com 3 anos, Vindman, com várias medalhas por “atos de heroísmo e serviços distintos”, ocupava desde 2018 um posto de conselheiro para os assuntos europeus no Conselho de Segurança Nacional, na Casa Branca.

Em julho, escutou em direto o telefonema em que Trump solicitou ao presidente ucraniano que investigasse o seu rival democrata Joe Biden.

Considerando o pedido “inapropriado”, Vindman alertou os juristas da presidência, que, porém, não deram seguimento ao seu alerta.

Em novembro, detalhou este episódio durante uma audição ao Congresso muito embaraçosa para Trump.

“Ele serviu o seu país, mesmo que isso o tenho colocado em perigo“, salientou o seu advogado. “Por causa disso, o homem mais poderoso do mundo, encorajado pelos calados, pelos manipuláveis e pelos cúmplices, decidiu vingar-se“, acrescentou.

O tenente-coronel vai regressar ao trabalho no Pentágono, mas desconhece-se em que funções.

Donald Trump demitiu também esta sexta-feira um segundo membro do seu governo, que testemunhou contra ele no processo para a sua destituição, que decorreu no Congresso norte-americano, noticiaram vários meios dos EUA.

“Informaram-me hoje que o presidente ia chamar-me, com efeito imediato, enquanto embaixador norte-americano junto da União Europeia”, indicou Gordon Sondland, em comunicado, citado, entre outros, pelo New York Times.

ZAP // Lusa

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3 Comments

  1. Vindman tem um registo de ações não coincidentes com as diretivas da corrente administração; Sondland, é o tipo’diz que disse’.

    Estou interessado com o que já está em movimento – investigar os investigadores.

    Agora vamos ver os resultados finais; nomeadamente, estou curioso como vão proceder com o Schiff um passivo-agressivo sem espinha dorsal e com um complexo narcisista (ver alguns exemplos que aconteceram no Senado).

    Curioso chamar Schiff a depôr sobre juramento e o whistleblower.

    Veremos as ‘cenas’ dos próximos capítulos.

  2. Capeta: Pareces bem ressabiado.
    A ti sei que não te pagam, pois deves viver à custa do estado, ou então vais pela opinião popular que te permite ser um herói na mesa do café.
    Portugal é um nicho de mamões chorões.
    O Salazar é o diabo, e o resto é perfeito, alta moral, e cheio de ar. Mamões.
    Esquerdismo = 100 milhões de mortos.

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