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A chanceler alemã, Angela Merkel
A União Democrata Cristã (CDU), partido da chanceler alemã, viabilizou uma solução para o governo estadual da Turíngia, no leste do país, apoiada pelo partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD). Angela Merkel posicionou-se esta quinta-feira contra a opção.
Segundo noticiou o Expresso, Merkel juntou-se aos que pedem a reversão desta união. “Foi um mau dia para a democracia, um dia que quebrou com os valores e as convicções da CDU. É imperdoável e a decisão deve ser revertida”, disse, numa visita à África do Sul.
Esta eleição marca a primeira vez que um líder regional é eleito com o apoio da extrema-direita, tendo todos os principais partidos alemães prometido aos seus eleitores que não estariam dispostos a colaborar com a AfD. Bodo Ramelow, do partido A Esquerda, venceu as eleições regionais de outubro de 2019, sem maioria.
Ramelow preparava-se para governar em minoria, mas o apoio que antes viabilizara o governo estadual não chegava. Após duas rondas de votação, os Democratas Livres (FDP) lançaram, quarta-feira, o nome de Thomas Kemmerich. A CDU apoiou-o e a AfD abandonou o seu próprio candidato em favor de Kemmerich.
“O que aconteceu na Turíngia é único na história da República Federal da Alemanha”, disse Kevin Kuehnert, vice-presidente do sociais-democratas (SDP) que se juntou aos manifestantes que contestaram a viablização do governo da Turíngua. “O que aconteceu hoje devia ser desfeito”, acrescentou.
Este sábado os parceiros de coligação de Merkel reunem-se para decidir o que fazer.
Qual democracia? Onde para essa alegada democracia, sabendo que nenhum país do colete de forças da UE é verdadeiramente uma democracia?
Deixa lá querida Angela, por cá o António Costa aliou-se à extrema esquerda e tá tudo bem.