Isabel dos Santos, filha do ex-presidente de Angola José Eduardo dos Santos, assumiu em entrevista à RTP que se pode vir a candidatar à presidência do país.
A empresária angolana Isabel dos Santos acusou na quarta-feira o Presidente de Angola, João Lourenço, de estar a instrumentalizar a justiça numa perseguição pessoal e política para a neutralizar politicamente — e não recusou ambições políticas.
“Tenho um grande sentido de dever em relação a Angola. Farei tudo o que terei de fazer para defender e prestar os serviços à minha terra e ao meu país”, disse em entrevista à RTP. Incluindo ser candidata presidencial, questionou o jornalista: “É possível”, assumiu.
“Se nós quisermos lutar contra a corrupção em Angola devemos olhar para onde ela está” e “não podemos usar a suposta luta contra a corrupção de forma seletiva para neutralizar o que achamos que possam ser futuros adversários políticos”, disse Isabel dos Santos, reagindo ao arresto dos seus bens por parte das autoridades judiciais angolanas, decretado de modo preventivo.
“O que se está a fazer hoje em Angola são processos políticos, são processos seletivos e que têm a ver com a luta de poder dentro do próprio MPLA”, acrescentou.
O objetivo da luta contra a corrupção, anunciada pelo Presidente João Lourenço, é visar “pessoas que possam entrar no futuro no campo político e possam representar alguma influência ou alguma popularidade dentro do próprio MPLA”, considerou a empresária.
Isabel dos Santos afirma-se, assim, alvo de uma “perseguição política e pessoal” por parte da justiça, por indicação da liderança atual do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA). As próximas eleições presidenciais estão agendadas para 2022.
Suspeitas de branqueamento de capitais
“[O] meu pai deixou um grande legado político em Angola. É um legado que eu e muitos angolanos gostaríamos de ver respeitado”, justificou a empresária, acrescentando que “hoje o MLPLA tem um problema porque o seu balanço económico e social nos últimos três anos é muito fraco, não apresenta resultados. Estamos a chegar a um sistema em que o país pode entrar em banca rota”.
A empresária disse ainda que aguarda ser chamada pela justiça portuguesa e pelo Banco de Portugal para esclarecer as suspeitas de branqueamento de capitais que estarão na origem do dinheiro que levou à compra do BPN, hoje Eurobic.
“Quero acreditar que a justiça portuguesa é uma justiça real e que funciona e que há um Estado de direito em Portugal”, disse a empresária.
Isabel dos Santos acrescentou que está a ser perseguida por ter estado à frente da petrolífera angolana Sonangol e ter tentado alterar os procedimentos internos na empresa, que “eram muito opacos”, nomeadamente na questão da venda de petróleo ao estrangeiro, a partir do escritório de ‘trading’ em Londres.
“Não há vontade de lutar contra a corrupção”, referiu, comentando o facto de ter sido nomeado como seu sucessor Carlos Saturnino, o mesmo gestor que, segundo Isabel dos Santos, foi o último responsável de um processo que deixou a Sonangol na falência, com dívidas de 20 mil milhões de dólares (18 mil milhões de euros).
“A Sonangol era um estado dentro de um estado” e “todos os conselhos de administração anteriores aos meus eram nomeados pelo anterior”, criando um “sistema opaco” de controlo das contas, resumiu.
// Lusa
Ela tem um “grande sentido de dever” em relação a Angola! Sentido de dever ou sente estar a dever?! Deve certamente estar a dever porque ela e a família não fizeram mais nada senão se aproveitar, explorar e expoliar Angola e o povo Angolano de inúmeros recursos e das respectivas avultadíssimas quantias inerentes aos mesmos. Não passa de uma sanguessuga a querer banhar-se ainda mais no sangue do povo Angolano e deixá-lo ainda mais na miséria e na desgraça, não roubou e desviou o suficiente com a ajuda do paizinho. Lixo, parasita miserável, nojenta corrupta, podre, merece morrer da pior maneira possível!
A entrevista desta ratazana à RTP foi bastante esclarecedora…
Ela deve ter algum problema porque vê tudo ao contrário… na cabeça dela, Angola é que lhe deve!…
Deve ser influência de algum gene russo….
Impressão minha ou ela está mais gorda?
impressão. Ta igual a ontem.
Os procedimentos que estão a ser adotados pelos governantes de Angola envergonham toda a África. João Lourenço e a sua “entourage”, quais portadores do síndrome do colonizado, quer fazer as coisas que parecem bem aos europeus que, deste modo, lhe conferem legitimação com a qual se pode ufanar, tal como o pseudo jornalista Rafael Marques. Os dirigentes angolanos deveriam ter orgulho numa cidadã que acumulou capital com o seu talento e trabalho, investe no seu país e gera muitos postos de trabalho. Mas ao mesmo tempo que persegue esta senhora colocou como seu conselheiro principal o sr. Manuel Vicente que deveria ter sido julgado cá em Portugal por corrupção comprovada, mas a África é isso muita inveja entre os seus e toda a deferência para os europeus e americanos. De resto eles perdem o seu tempo, porque para os europeus e americanos, só há dois tipos de africanos, os indigentes e os corruptos. Vamos ficar à espera, pois da mesma forma que eudeusaram José Eduardo dos Santos e os seus quando servia um dia Lourenço também será atirado para a sarjeta. É só uma questão de tempo.
Só se quiserem que o país vá à banca rota, como ela. Deve ser a última cartada dela para se safar.
Vejo aí uma dorzinha assim aguda de cotovelo ou estarei enganado?
Como será possível uma “Senhora” com tantas nacionalidades e agora ter escolhido a nacionalidade Russa para fugir, ser presidente de Angola????
Só mesmo dela (desta “Senhora”)
Se calhar estou enganado e ela vai tentar ser presidente da Rússia????
Os angolanos ficam governados e mantém-se a tradição! Coitados…