Pelo menos 19 combatentes morreram no domingo nos ataques aéreos dos Estados Unidos a bases de uma fação armada pró-iraquiana no oeste do Iraque, dois dias após a morte de um empreiteiro norte-americano.
Um anterior balanço das autoridades norte-americancas apontava para 15 combatentes mortos.
“Os ataques foram um sucesso”, declarou no domingo à noite o chefe do Pentágono, Mark Esper, na sequência da operação contra cinco alvos no oeste do Iraque e no leste da Síria.
“Tomaremos medidas adicionais, se necessário, para agir em autodefesa e para dissuadir as milícias ou o Irão” de cometerem ações hostis, prometeu Mark Esper, em declarações aos jornalistas.
O porta-voz do Departamento de Defesa, Jonathan Hoffman, citado num comunicado enviado à AP, disse que “as forças dos Estados Unidos realizaram ataques defensivos de precisão contra cinco locais da Kataeb Hezbollah” (KH), uma milícia iraquiana apoiada pelo Irão. Hoffman explicou ainda que os ataques dos Estados Unidos vão limitar a capacidade do grupo iraquiano em realizar futuros ataques contra os norte-americanos e os seus aliados do governo iraquiano.
Fonte do Departamento de Defesa norte-americano explicou que os ataques realizados pelos Estados Unidos visaram alvos no Iraque e na Síria contra uma milícia iraquiana, acusada de ter efetuado um ataque com vários rockets em que morreu um trabalhador de nacionalidade norte-americana.
Em comunicado, o comando que integra as forças de segurança do Iraque disse à Efe que entre os mortos há um alto comandante do grupo armado KH. A Mobilização Popular disse ainda que os drones dos Estados Unidos bombardearam posições da brigada do KH na área de Al Qaim, a oeste de Al Anbar e perto da fronteira, salientando que houve mortos e feridos entre as milícias, mas sem especificar um número.
As milícias xiitas desempenharam um papel de liderança na luta contra o grupo terrorista Daesh (Estado Islâmico) no Iraque, apoiando tropas regulares; na guerra da Síria, lutam ao lado do Presidente Bashar al-Assad, apoiado por Teerão e pelo governo de Bagdade.
// Lusa