Falta apenas a assinatura do presidente dos Estados Unidos para que o entendimento possa pôr um ponto final na guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.
De acordo com a Bloomberg, os negociadores norte-americanos conseguiram chegar aos termos para fechar um primeiro acordo que termine a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, faltando agora o aval do chefe de Estado norte-americano.
À agência Reuters, uma fonte da Casa Branca sob a condição de anonimato disse que “o acordo escrito ainda está a ser formulado, mas eles chegaram a um acordo de princípio”.
Segundo a Bloomberg, o acordo vai permitir impedir a entrada em vigor de novas tarifas aduaneiras a partir do próximo domingo, prevendo também reverter ao longo do tempo algumas das tarifas existentes e a promessa da parte chinesa de comprar mais produtos agrícolas aos americanos.
As taxas agendadas para 15 de dezembro seriam aplicadas a quase 160 mil milhões de dólares em importações chinesas, como consolas de videojogos ou monitores de computadores.
A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China abrandou o crescimento económico global e prejudicou lucros e investimentos de empresas em todo o mundo.
De acordo com o jornal ECO, a notícia ajudou as bolsas norte-americanas. O S&P 500 fechou com uma valorização de 0,90%, para um máximo histórico de 3.169,8 pontos. O industrial Dow Jones ganhou 0,85%, para 28.147,25 pontos. O tecnológico Nasdaq valorizou 0,75%, para 8.718,67 pontos, também o nível de fecho mais alto de sempre.
A Caterpillar, uma das empresas mais sensíveis às questões comerciais, fechou a sessão com uma subida de 1,93%. As ações estão a valer 146,79 dólares. A Amazon avançou 0,63%, para 1.760,14 dólares.