O Produto Interno Bruto cresceu 0,3% no terceiro trimestre, face aos três meses anteriores, metade do registado no segundo trimestre, mantendo o ritmo de crescimento, de 1,9%, na comparação com o mesmo período de 2018.
Segundo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE), sobre as Contas Nacionais Trimestrais, “comparativamente com o segundo trimestre de 2019, o PIB aumentou 0,3% em termos reais (variação em cadeia de 0,6% no trimestre anterior), refletindo o contributo positivo da procura interna para a variação em cadeia do PIB, superior ao registado no segundo trimestre, e o contributo negativo mais intenso da procura externa líquida”.
Já em termos homólogos, a economia cresceu 1,9% em volume no terceiro trimestre de 2019, o mesmo ritmo de crescimento registado no trimestre anterior, com o INE a explicar que “a procura interna registou um contributo positivo para a variação homóloga do PIB semelhante ao observado no segundo trimestre, verificando-se uma aceleração do consumo privado, enquanto o investimento registou um crescimento menos intenso”.
O Instituto Nacional de Estatística indica ainda que o contributo da procura externa líquida se manteve negativo entre julho e setembro, “observando-se uma aceleração das importações e das exportações de bens e serviços”.
Economistas ouvidos pela Lusa antecipavam, em média, que o PIB tivesse crescido 0,4% no 3.º trimestre na comparação com os três meses anteriores e 2% em termos homólogos.
Na prática, explica o jornal Público, os números esta quinta-feira divulgados pelo INE dão conta que a Economia abrandou, mas que é ainda possível cumprir a meta de crescimento anual de 1,9%.
Segundo as contas do matutino, se a economia portuguesa repetir um crescimento em cadeia de 0,3% durante o último trimestre do ano, a variação anual do PIB em 2019 será de 1,9%, o valor previsto pelo Governo. Para alcançar o crescimento de 2% em 2019 previsto pela Comissão Europeia seria necessário que a economia acelerasse nos últimos três meses do ano, registando um crescimento em cadeia de 0,5%.
ZAP // Lusa