O Sindicato de Todos os Professores (Stop) quer “fazer história” este mês com a nova greve contra a violência e a impunidade nas escolas, que decorrerá entre 11 e 22 de novembro.
No mês passado, segundo o balanço deste sindicato, fecharam nove ou dez escolas devido à greve contra o amianto. Com a nova greve, marcada para este mês, o Stop quer “fazer história”.
Todos os pré-avisos já estão entregues. “Cumprimos religiosamente o tempo legal para o fazer”, garantiu André Pestana, dirigente do Stop, ao Público, recordando que estes abrangem também o pessoal não docente, que o sindicato passou também a representar.
“Não é com greves rituais de um só dia, e muitas vezes coincidindo com uma sexta-feira que se vai conseguir derrotar os ataques brutais contra a escola pública”, afirmou o responsável.
O objetivo desta nova paralisação será a violência nas escolas e o clima de “impunidade” que se institui face a este fenómeno, que nestes primeiros meses do presente ano letivo passou já por agressões a 16 professores e funcionários.
Além disso, a exigência da retirada total do amianto das escolas continua na agenda da próxima greve. “O primeiro-ministro prometeu erradicar o amianto das escolas até ao final de 2018, mas até agora isso aconteceu em muito poucas.”