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Depois da demissão do presidente da McDonald’s, há mais uma baixa na empresa

O diretor de recursos humanos da McDonald’s saiu esta segunda-feira da multinacional, na sequência da polémica em torno do afastamento do CEO da empresa devido a um relacionamento consensual com uma colega.

De acordo com um comunicado interno da empresa citado pela Bloomberg, o diretor de recursos humanos, David Fairhurst, trabalhava na McDonald’s há 15 anos e ocupava a posição de topo na liderança da empresa desde 2015. A nota da administração, assinada pelo novo CEO, Chris Kempczinski, não apresenta mais detalhes sobre a saída do responsável dos recursos humanos da empresa.

A polémica começou no domingo, quando a McDonald’s anunciou o afastamento do CEO, Steve Easterbrook, do conselho de administração. Segundo explicou a administração, Easterbrook “violou as regras da companhia” e “demonstrou fraco discernimento” — porque se envolveu num relacionamento consensual com uma pessoa que trabalha na empresa.

O presidente e diretor executivo, que estava no cargo desde 2015, admitiu o relacionamento e lamentou-o, dizendo que foi um erro.

“Envolvi-me recentemente numa relação consensual com uma pessoa que trabalha na empresa, o que viola as regras da McDonald’s. Isto foi um erro. Devido aos valores da empresa, concordei com o Conselho de Administração que é altura de seguir em frente. Além disso, espero que possam respeitar o meu desejo de manter a privacidade”, assumiu o próprio Steve Easterbrook numa mensagem enviada a todos os funcionários da McDonald’s Corporation.

Um dia depois, chega a notícia da saída do responsável pelos recursos humanos, embora a empresa recuse esclarecer os motivos do afastamento de David Fairhurst. Um dos vice-presidentes da McDonald’s, Mason Smoot, irá ocupar o lugar de forma provisória.

A empresa tem sido alvo de críticas de grupos ativistas, que acusam a McDonald’s de inação perante casos de assédio sexual cometidos por superiores hierárquicos em vários restaurantes da empresa, escreve o Observador. A multinacional, tem apostado recentemente na criação de uma linha telefónica interna para denúncias de abusos e na formação dos funcionários.

ZAP //

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