Apesar da política de igualdade salarial entre géneros no trabalho, as mulheres ainda continuam a ganhar menos do que os homens em Portugal. É como se as mulheres não fossem pagas nos últimos 54 dias do ano.
A situação de disparidade salarial entre géneros é algo que ainda assombra a classe trabalhadora em Portugal. Embora haja uma política ativa de igualdade salarial, continua a haver uma grande diferença no vencimento para duas pessoas que exerçam o mesmo cargo.
A notícia avançada esta segunda-feira pelo jornal Público dá conta que atualmente as mulheres ganham menos 14,8% do que os homens em Portugal. Segundo o diário, o Dia Nacional de Igualdade Salarial, assinalado no dia 8 de novembro, marca o número de dias exatos que as mulheres trabalham a mais para igualar o salários dos homens.
A verdade é que o fosso tem vindo a encurtar com o passar dos anos. Se agora está nos 14,8%, há oito anos atrás estava nos 18%. Caso siga a tendência, é provável que na próxima década a disparidade diminua ainda mais.
O aumento do salário mínimo nacional e a desvalorização dos salários mais altos são, para a presidente da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), Joana Gíria, dois fatores que ajudaram a reduzir a diferença salarial entre os dois sexos.
Ainda assim, acredita que há um longo caminho pela frente. “O caminho não se pode fazer de um momento para o outro, isto tem o seu tempo, mas nesta altura do século XXI, julgo que não nos resta muito mais tempo para puxar por esse equilíbrio“, confessou ao Público.
Com o passar dos anos, as mulheres têm vindo a adquirir mais qualificações: 60% das pessoas com o ensino superior completo são mulheres. Apesar disso, ao contrário do que seria de esperar, o fosso salarial é ainda maior entre pessoas com maior grau de educação. “Os homens têm mais liberdade para aceitar desafios. As mulheres acabam por não ter uma autonomia total quando escolhem a profissão”, explicou Joana Gíria.
“Em muitos casos, quando têm à frente uma mulher e um homem, pensam na disponibilidade de tempo que essa mulher ou esse homem estão dispostos a dar e pensam que a mulher vai ser mãe, ou já é mãe, e escolhem o homem“, disse ainda a presidente da CITE.
eu duvido sériamente destes pseudo-estudos.
do PUBLICO ” “Há mais mulheres em profissões que têm a ver com o cuidado, com o prolongamento daquilo que são tarefas habitualmente desenvolvidas em casa.””, o que corresponde realmente ao que se vê em qq outro país, incluindo os nórdicos onde supostamente desde os anos 60 as mulheres sempre foram muito “evoluídas”, mas sempre escolheram este tipo de estudos e profissões.
ou seja, estes pseudo estudos querem fazer-nos crer que profissões fora do campo das matemáticas e físicas (engenharias etc) devem ter os mesmos vencimentos.
rídiculo.
e depois dizem que as mulheres ganham menos, é óbvio, se escolhem profissões que pagam menos é natural que ganhem menos.
na área onde trabalho sinceramente dúvido que isso suceda (informática).
eu também duvido.
é o “marxismo” das “comparacoes” entre o que é desigual. COmpara-se o que “interessa” ou resto fica debaixo do tapete.
Os tipos “forçam” tudo, de uma maneira ou outra, mas no fundo estão a arrasar as estruturas da Humanidade e Sociedade.
Um caso , se for preciso dizem que 3 Polegadas é igual a 3 cm!!!!
Temos aqui uma “ditadura” mas de burros.
nao sera antes menos 30%? mas como sabemos existem sempre estudos para todos os gostos