Líder do Estado Islâmico terá morrido em operação militar dos EUA na Síria

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Abu Bakr al-Baghdadi, líder do grupo terrorista Estado Islâmico

O líder do grupo extremista autoproclamado Estado Islâmico terá morrido numa operação militar na Síria, noticiaram alguns órgãos de comunicação social norte-americanos horas antes de o Presidente dos EUA ter agendado para este domingo um anúncio “muito importante”.

Abu Bakr al-Baghdadi terá morrido numa operação militar na Síria, segundos avançaram os media norte-americanos. Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos, já agendou para este domingo um anúncio “muito importante”.

Segundo as cadeias de televisão CNN e ABC e o jornal The Washington Post, que citam altos responsáveis norte-americanos, Abu Bakr al-Baghdadi terá morrido numa operação militar dos EUA no nordeste da Síria.

Segundo a CNN, estão em andamento testes para confirmar formalmente a morte do líder do grupo extremista islâmico, responsável por vários ataques fatais a nível internacional. Uma outra fonte citada pela ABC indicou que al-Baghdadi se suicidou, ao detonar um colete de explosivos.

Questionado pela agência de notícias France-Presse, o Pentágono recusou-se a comentar. “O Presidente dos Estados Unidos fará um anúncio muito importante amanhã [hoje] às 09:00 (13:00 em Lisboa) da Casa Branca”, disse o porta-voz do executivo norte-americano, Hogan Gidley, sem fornecer mais detalhes.

Pouco antes deste anúncio, Donald Trump publicou uma mensagem na rede social Twitter: “Algo enorme acabou de acontecer!”.

A confirmar-se o desfecho da operação militar dos Estados Unidos, esta é a mais importante a visar um líder extremista desde a morte a 2 de maio de 2011 de Osama Bin Laden, líder da Al-Qaeda, às mãos das forças especiais norte-americanas, no Paquistão.

A operação ocorreu num momento de intensa atividade militar no norte da Síria. O regime sírio e o seu aliado russo aceleraram o envio de tropas para a fronteira sírio-turca, enquanto os norte-americanos anunciaram o reforço militar numa zona de petróleo mais a leste, sob controlo curdo.

ZAP // Lusa

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